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Guga é homenageado pelo COB, chora e faz discurso político: ‘Lutem pelo Brasil’

Ex-número 1 do ranking da ATP recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil Olímpico por todos os feitos de sua carreira.

Por Da Redação |
Gustavo Kuerten recebe homenagem durante cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2015 no Teatro Bradesco, na Barra da Tijuca (RJ)

Gustavo Kuerten recebe homenagem durante cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2015 no Teatro Bradesco, na Barra da Tijuca (RJ)

O ex-tenista Gustavo Kuerten foi o homenageado durante o Prêmio Brasil Olímpico, na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro. O ex-número 1 do ranking da ATP recebeu do Comitê Olímpico do Brasil (COB) o Troféu Adhemar Ferreira da Silva por todos os feitos de sua carreira. Em seu discurso, Guga chorou, cobrou os políticos brasileiros e foi muito aplaudido.

“Na posição que ocupe hoje, acho que é quase uma obrigação dizer: eu aclamo aos nossos representantes, a quem está no governo do país e todos do poder publico e quem comanda o nosso país, que olhem para esta sala e se espelhem nestes atletas. Sejam justos, honestos, brasileiros de verdade e esqueçam um pouco o partido, a panelinha. Lutem pelo Brasil, por favor, nosso país e o povo merecem isso”, disse Guga já no fim de seu pronunciamento.

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O atleta catarinense participou de duas edições dos Jogos Olímpicos (Sydney-2000 e Atenas-2004), e se emocionou bastante ao receber o prêmio batizado em homenagem ao bicampeão olímpico do salto triplo . “O esporte é demais. Hoje é o dia de 2015 que mais sinto orgulho de ser brasileiro. O esporte tem essa capacidade de envolver a gente, de emocionar as pessoas e eu sou um apaixonado. Aos oito anos de idade, lembro de Joaquim Cruz ganhando ouro, a geração de prata do vôlei, e cresci sonhando em participar de uma Olimpíada”, afirmou.

“Vivi esse sonho e me considero um campeão olímpico só por ter ido defender meu país junto com tantos atletas que eu admirava e pessoas que dedicam sua vida inteira a isso”, disse Guga, que não passou das quartas de final do evento em suas duas participações. “Este prêmio é especial para mostrar que o esporte brasileiro precisa ir além do resultado. A gente fica marcado por ter que sempre ganhar, mas isso é muito pouco. O esporte serve pra vida, é educação, é disciplina, é muito mais que isso.”

Guga relembrou o ano de 2000, quando foi eleito o melhor atleta do ano pelo COB, mas não pôde comparecer ao evento, porque estava de férias após ter conquistado o título da Masters Cup de Lisboa, que lhe rendeu o posto de número 1 do mundo alguns dias antes. “Queria deixar um beijo especial para minha mãe que veio aqui receber aquele prêmio no meu lugar e compartilhar com vocês o orgulho que eu tenho do meu país.” Neste ano, os vencdores do prêmio de atleta do ano foram Isaquias Queiroz e Ana Marcela Cunha.

(da redação)

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