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GRUPO F – Coreia do Sul: nona participação seguida e zebra do grupo

Semifinalistas em 2002, asiáticos não assustam hoje, apesar do otimismo de seu treinador

Por Fernando Beagá |
ULSAN, SOUTH KOREA - NOVEMBER 14: The South Korean team pose during the international friendly match between South Korea and Serbia at Ulsan World Cup Stadium on November 14, 2017 in Ulsan, South Korea. (Photo by Chung Sung-Jun/Getty Images)

Seleção da Coreia do Sul

Entre os países que disputam a Copa de 2018, somente Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha têm mais participações consecutivas do que a Coreia do Sul. Será a nona vez desde 1986 e em apenas duas oportunidades passou da segunda fase: em 2002, quando sediou a competição com o Japão e surpreendentemente chegou à semifinal; e 2010, parando nas oitavas.

Tabela completa de jogos da Copa do Mundo 2018             

O resultado de 2002 talvez não tivesse existido caso fosse utilizado na época o VAR (sigla em inglês para “Video Assistant Referee”, árbitro assistente de vídeo). Nas oitavas, contra a Itália, e principalmente nas quartas, contra a Espanha, decisões questionáveis dos juízes abriram o atalho para os sul-coreanos realizarem campanha histórica, interrompida pela Alemanha na semi, com um discreto 1 a 0 — na disputa do terceiro lugar, nova derrota, 3 a 2 para a Turquia. As lembranças sempre se confundem entre as vergonhosas arbitragens e a belíssima “onda vermelha” formada pelos torcedores nas arquibancadas e nas ruas.

É muito improvável que a Coreia do Sul volte a realizar tal feito. Em um grupo que conta, ainda, com Alemanha, México e Suécia, chegar à etapa seguinte já será façanha para uma equipe que depende do brilho solo de Son Heung-Min, meia-atacante do Tottenham, da Inglaterra, um dos artilheiros do time. Seu estilo de jogo veloz e objetivo tem carimbo alemão, por sua formação na base do Hamburgo.

O meio de campo é o melhor setor da equipe. Além de Son, destacam-se o volante Ki Sung-Yueng, do galês Swansea, e os meias Lee Jae-Seong, que atua no sul-coreano Jeonbuk Motors, e Koo Ja-Cheol, do Augsburg, da Alemanha. O quarteto foi responsável por dezenove dos 35 gols dos “tigres asiáticos” nas eliminatórias para a Copa.

Pelo terceiro mundial seguido, a associação sul-coreana confia o comando a um treinador local. Shin Tae-Yong assumiu em momento delicado, em julho de 2017, sob o risco de não se classificar à Rússia. Shin era técnico da seleção sub-20 e assistente do alemão Uli Stielike, demitido após a terceira derrota em cinco jogos. Empatou os dois últimos confrontos, garantiu a vaga e ganhou a confiança para seguir o trabalho. A ponto de fazer uma ousada promessa. “As pessoas vão descobrir o verdadeiro poder da Coreia do Sul na Copa do Mundo”, disse à agência Yonhap.

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