“Sei que muitos são contra minha escolha de jogar numa liga tecnicamente mais fraca, mas consegui trabalhar bem e retribuir a confiança da comissão técnica”, disse Júlio César
Muito criticado por atuar no modesto Toronto FC, o goleiro Júlio César reconheceu nesta quinta-feira que “sentiu falta” de jogar em alto nível e que sua boas atuações nas duas primeiras partidas da Copa do Mundo foram importante para sua confiança. “Sei que muitos não estão de acordo com a minha escolha de jogar numa liga que tecnicamente é um pouco mais fraca, mas consegui trabalhar bem e retribuir a confiança da comissão técnica e dos companheiros”, afirmou o goleiro de 34 anos em entrevista coletiva realizada na Granja Comary, em Teresópolis.
“Na primeira partida, pude fazer defesas importantes. Isso traz confiança, quando no final de uma partida você pega uma bola difícil que quica na frente e logo depois o nosso time faz o gol”, disse sobre o jogo com a Croácia (3 a 1).
“Contra o México, também fiz uma defesa que ajudou o time a manter o 0 a 0. Estava sentindo falta disso, ainda mais pelo fato de não ter jogado com frequência, de não ter tido uma temporada bacana, como todo mundo sabe”, admitiu.
Considerado o melhor goleiro do mundo há quatro anos, quando disputou na África do Sul sua primeira Copa do Mundo como titular (foi reserva em 2006, na Alemanha), Júlio César perdeu prestigio quando saiu ‘brigado’ da Inter de Milão, em 2012.
Foi para a Inglaterra jogar no Queens Park Rangers, mas o time acabou rebaixado para a segunda divisão e o brasileiro, barrado pelo técnico Harry Redknapp.
1/20 Jogadores do Brasil comemoram pênalti defendido por Júlio César, no jogo contra o Uruguai pela Copa das Confederações, em Belo Horizonte (Jefferson Bernardes/VEJA)
2/20 Goleiro Julio César defende o pênalti chutado por Forlán, do Uruguai, pela Copa das Confederações, em Belo Horizonte (Jefferson Bernardes/VEJA)
3/20 Júlio César, durante o treino da seleção em Basel, na Suiça, em agosto de 2013 (Bruno Domingos/Mowa Press/VEJA)
4/20 Os goleiro da Itália Giancarlo Buffon e o goleiro brasileiro Júlio César durante jogo pela Copa das Confederações no Brasil (Antonio Milena/VEJA)
5/20 Jogadores do Brasil comemoram pênalti defendido por Júlio César, no jogo contra o Uruguai pela Copa das Confederações, em Belo Horizonte (Jefferson Bernardes/VEJA)
6/20 Jefferson, Diego Cavalieri e Júlio César durante treino em Goiânia antes da estreia na Copa das Confederações (Jefferson Bernardes/Preview.com/VEJA)
7/20 Júlio Cesar durante o treino do Brasil, em 04/06/2013 (Mowa Press/VEJA)
8/20 <br><br> <br><br> Susana Werner e Julio Cesar participam do Fundaction Privada Samuel Etoo, em Milão, Itália<br><br> <br><br> <br><br> <br><br> <br><br> (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images/VEJA)
9/20 Júlio César, do QPR, ao lado de David Luiz e Susana Werner (Reprodução/VEJA)
10/20 O goleiro Júlio César no treino da seleção antes do amistoso contra a Itália, na Suíça (Mowa Press/Divulgação/VEJA)
11/20 O goleiro Júlio César no jogo entre Brasil e Costa do Marfim na Copa de 2010 (Stuart Franklin/Getty Images/VEJA)
12/20 O goleiro Júlio César, do Queens Park Rangers (Clive Rose/Getty Images/VEJA)
13/20 Júlio César com a camisa do Queens Park Rangers (Mike Hewitt/Getty Images/VEJA)
14/20 Júlio Cesar lamenta a derrota para a Holanda na Copa do Mundo de 2010 (AFP/VEJA)
15/20 O goleiro Júlio César na Copa das Confederações de 2009, na África do Sul – título conquistado pela seleção (Kevork Djansezian/Getty Images/VEJA)
16/20 O goleiro Júlio César durante treino da seleção brasileira no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, para a partida amistosa contra a Holanda (Cristiano Borges/O Popular/Folhapress/VEJA)
17/20 O goleiro Júlio César em ação pela Inter de Milão na Liga dos Campeões (Valerio Pennicino/Getty Images/VEJA)
18/20 Júlio César durante partida entre Brasil e Venezuela válida pela primeira fase da Copa América, disputada na Argentina (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
19/20 Júlio César depois da derrota para o Paraguai na Copa América de 2011 (Mowa Press/VEJA)
20/20 O goleiro Júlio César faz uma defesa na final da Liga dos Campeões entre Inter e Bayern, em Madri (Jamie McDonald/Getty Images/VEJA)
Em fevereiro deste ano, foi emprestado ao Toronto FC, com o qual disputou apenas sete partidas.
“Ter boas atuações foi importante devido a tudo que foi falado antes da Copa do Mundo. Não quero me esconder de ninguém. Ainda existem muitos pontos de interrogação em relação ao meu trabalho. Fiz boas defesas no final das duas partidas e acho que isso faz com que alguns críticos comecem a tirar um pouco destes pontos de interrogação”, analisou o goleiro.
“Também é importante para mim, porque joguei muito pouco na temporada passada. O ritmo de jogo faz falta, então ter boas atuações traz a confiança de volta. Não quero calar os crítico, só quero que o trato que fiz comigo mesmo acabe em final feliz”, completou.