Jogadores do Chile comemoram o segundo gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio
Com a eliminação, Espanha iguala o ‘feito’ da França em 2002 e da Itália, em 2010, quando, também campeãs nas edições anteriores, não passaram da primeira fase
A Espanha garantiu na tarde desta quarta-feira o título de fiasco da Copa de 2014. Com a derrota para o Chile, a atual campeã mundial se despede da competição logo na primeira fase, após duas derrotas: 5 a 1 para a Holanda, na estreia, e 2 a 0 para os chilenos.
A equipe de Iniesta e cia. era uma das favoritas ao segundo título mundial na história da Espanha, mas parece ter desandado desde a derrota para a seleção brasileira na final da Copa das Confederações de 2013, por 3 a 0.
Na partida desta quarta contra o Chile, apesar de buscar mais o gol, a Espanha parecia nervosa e com dificuldade para finalizar. Quem abriu o placar foi a seleção sul-americana, com Vargas, aos 19 minutos: após receber passe de Aranguiz, driblou Casillas e chutou: 1 a 0. Daí em diante, os espanhóis perderam ainda mais o controle e deram espaços perigosos aos adversários.
O som da torcida que lotou o Maracanã se alternava entre chilenos comemorando a vitória e brasileiros vaiando Diego Costa, atacante espanhol que se recusou a jogar pelo Brasil. No fim do primeiro tempo, mais um gol, para desanimar de vez os europeus. Sanchez bateu falta, Casillas espalmou e Aranguiz finalizou marcando 2 a 0 aos 43 da primeira etapa.
Após o intervalo, a Espanha voltou melhor, mas com 2 a 0 no placar e a obrigação de vencer, não fez mais que a obrigação. E fez mal, porque o resultado se mantinha. O que também não mudava era o tratamento da torcida a Diego Costa, substituído aos 18 por Torres e vaiado por milhares de pessoas no Maracanã.
A torcida, feliz com a iminente desclassificação espanhola, também começou a gritar “Eliminado” a partir dos 20 minutos.
1/36 O brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa durante o jogo contra o Chile no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
2/36 Jogadores do Chile comemoram a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo, após vencerem a Espanha no Maracanã (Luiz Maximiano/VEJA)
3/36 Jogador da Espanha lamenta gol perdido no jogo contra o Chile no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
4/36 O goleiro Casillas lamenta a desclassificação da Copa do Mundo após perder para o Chile no Maracanã, no Rio (David Ramos/Getty Images/VEJA)
5/36 O espanhol David Silva lamenta a derrota para o Chile no Maracanã, no Rio (Jamie Squire/Getty Images/VEJA)
6/36 Gonzalo Jara, do Chile, comemora a vitória contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Christophe Simon/AFP/VEJA)
7/36 O técnico da seleção espanhola, Vicente Del Bosque, após a partida contra o Chile no Maracanã, no Rio (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
8/36 O jogador da Espanha, Iniesta, lamenta a vitória do Chile no Maracanã, no Rio (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
9/36 O espanhol Sergio Ramos lamenta a derrota para o Chile no Maracanã, no Rio (Oliver Weiken/EFE/VEJA)
10/36 O espanhol Iker Casillas durante o jogo contra o Chile no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
11/36 O goleiro Iker Casillas, da Espanha, lamenta o segundo gol do Chile no Maracanã, no Rio (oliver Weiken/EFE/VEJA)
12/36 O espanhol Sergio Ramos disputa a bola com Alexis Sánchez, do Chile, no Maracanã no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
13/36 Jogadores do Chile comemoram o segundo gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
14/36 Jogadores do Chile comemoram o segundo gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Paulo Vitale/VEJA)
15/36 Charles Aranguiz, do Chile, comemora o segundo gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Clive Rose/Getty Images/VEJA)
16/36 Jogadores do Chile comemoramo segundo gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Christophe Simon/AFP/VEJA)
17/36 Espanha sofre o segundo gol do Chile marcado por Charles Aránguiz no Maracanã, no Rio (Abedin Taherkenareh/EFE/VEJA)
18/36 O chileno Eduardo Vargas comemora gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
19/36 Lance no jogo entre Espanha e Chile no Maracanã, no Rio (Luiz Maximiano/VEJA)
20/36 O brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa durante o jogo contra o Chile no Maracanã, no Rio (Luiz Maximiano/VEJA)
21/36 Título: O chileno Eduardo Vargas comemora gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Olivier Weiken/EFE/VEJA)
22/36 O chileno Eduardo Vargas comemora gol contra a Espanha no Maracanã, no Rio (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
23/36 O chileno Marcelo Díaz puxa a camisa de Iniesta, da Espanha, no Maracanã no Rio (JuanJo Martín/EFE/VEJA)
24/36 O espanhol Iniesta sofre falta no jogo contra o Chile no Maracanã, no Rio (Matthias Hangst/Getty Images/VEJA)
25/36 O técnico da Espanha, Vicente del Bosque, durante a partida contra o Chile no Maracanã, no Rio (Jamie Squire/Getty Images/VEJA)
26/36 O chileno Alexis Sanchez escapa da marcação do espanhol Iniesta (Matthias Hangst/Getty Images/VEJA)
27/36 Diego Costa, da Espanha, escapa da entrada do jogador do Chile no Maracanã, no Rio (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)
28/36 O espanhol Sergio Ramos cabeceia a bola no jogo contra o Chile no Maracanã, no Rio (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)
29/36 Vista geral do Maracanã no jogo entre Espanha e Chile, no Rio (Julian Finney/Getty Images/VEJA)
30/36 Charles Aranguiz, do Chile, disputa a bola com o espanhol David Silva no Maracanã, no Rio (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
31/36 O espanhol David Silva é marcado pelo jogador do Chile no Maracanã, no Rio (David Ramos/Getty Images/VEJA)
32/36 O chileno Gonzalo Jara cabeceia a bola contra o gol da Espanha no Maracanã, no Rio (Dylan Martinez/Reuters/VEJA)
33/36 Torcedora pinta a bandeira do Chile no rosto para partida contra a Espanha no Maracanã (Jorge Silva/Reuters/Reuters)
34/36 Torcida da Espanha antes da partida contra o Chile no Maracanã (Antonio Lacerda/EFE/EFE)
35/36 Torcedor pinta a bandeira do Chile no rosto para partida contra a Espanha no Maracanã (Jorge Silva/Reuters/Reuters)
36/36 Torcedor pinta a bandeira do Chile no rosto para partida contra a Espanha no Maracanã (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)
A tensão dos espanhóis se transformou em desespero a partir da metade do segundo tempo. Apesar de ter por mais tempo a posse de bola, a Espanha levava menos perigo que os rivais. Os chilenos por duas vezes chegaram bem perto de fazer o terceiro. Na melhor chance, Sanchez arrancou em contragolpe aos 25, driblou o defensor, mas tocou errado para a entrada da área.
Tirando o sofrimento espanhol, valem menção ainda um belo chute de Iniesta, de fora da área, e a entrada de Valdivia, jogador do Palmeiras, pedido da torcida prontamente atendido pelo técnico Sampaoli.
Com a eliminação, a Espanha iguala o feito da França em 2002 e da Itália, em 2010, quando, também campeãs na edições anteriores, não passaram da primeira fase.
O Chile decide com a Holanda, na próxima segunda-feira, a primeira posição do Grupo B. No mesmo dia, cumprem tabela Espanha e Austrália, ambas com 0 ponto.