Placar - O futebol sem barreiras para você

Escândalo de corrupção cancela Brasil x Argentina, em setembro

A prisão de empresários no escândalo de corrupção na Fifa e o confisco de bens de executivos no Rio de Janeiro obrigam a CBF a sair em busca de novos parceiros e cancelar o jogo contra a Argentina em setembro nos Estados Unidos. A CBF pode agendar amistoso na Costa Rica contra a seleção da […]

Por Da Redação |
Brasil e Argentina se enfrentaram pelo Superclássico das Américas, em Pequim, em outubro de 2014

Brasil e Argentina se enfrentaram pelo Superclássico das Américas, em Pequim, em outubro de 2014

A prisão de empresários no escândalo de corrupção na Fifa e o confisco de bens de executivos no Rio de Janeiro obrigam a CBF a sair em busca de novos parceiros e cancelar o jogo contra a Argentina em setembro nos Estados Unidos. A CBF pode agendar amistoso na Costa Rica contra a seleção da casa. O jogo com a Argentina, chamado Superclássico das Américas, foi evento criado pelo ex-presidente José Maria Marin, preso na Suíça, e era realizado pelas empresas Fullplay e pela Klefer.

A Fullplay teve seus dirigentes detidos por corrupção, enquanto a Klefer teve seus bens congelados, na investigação que apura casos de corrupção no futebol mundial. Nos EUA, onde a partida ocorreria, parceiros comerciais se recusaram a assinar contratos. Um dos organizadores da partida, Guillermo Tofoni, apontou que a Argentina está ainda disposta a jogar contra o Brasil, mesmo fora do esquema do Superclássico. “Seria um jogo amistoso, sem o envolvimento das empresas”, disse o empresário, apostando ainda na data de 5 de setembro em São Francisco, nos EUA.

Segundo ele, porém, a opção apresentada pelo Brasil era de disputar um amistoso contra a Costa Rica, em San José. A CBF, em e-mail, indicou que ainda estuda opções: “A CBF está avaliando outras possibilidades de adversários para o amistoso do dia 5.” Mas jogar contra a Costa Rica não seria uma partida sem riscos. A federação local está sem presidente, já que Eduardo Li também está preso na Suíça. Ele foi indiciado pelo FBI e aguarda sua extradição aos EUA.

O jogo em San José poderia ser mais confortável para a direção da CBF, que não precisaria viajar até os EUA. Marco Polo Del Nero, presidente da entidade, está sendo investigado pelos americanos por participação em esquemas de corrupção, inclusive envolvendo a Fullplay.

Em setembro, o Brasil também enfrenta os EUA, na casa do adversário. As duas partidas seriam as únicas na preparação do time de Dunga para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, a partir de outubro.

(Com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade
Sair da versão mobile