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Empresário chinês perde posse do Milan para fundo de investimentos dos EUA

Empresário chinês não quitou empréstimo feito por grupo americano

Por Estadão Conteúdo |
Leonardo Bonucci, do Milan, durante partida contra o Villareal

Leonardo Bonucci, do Milan, durante partida contra o Villareal

O fundo de gestão de investimentos Elliott Management, dos Estados Unidos, assumiu o controle das operações do Milan nesta terça-feira, porque o empresário chinês Li Yonghong, que comprou o clube italiano em abril de 2017, não pagou à instituição financeira empréstimo avaliado em 300 milhões de euros (cerca de 1,3 bilhão de dólares). O prazo para a quitação do débito venceu na última sexta-feira.

“A propriedade e o controle das operações da companhia dona do Milan se transferiram para os fundos administrados pelo Elliott, em razão da falha em honrar com débitos firmados com a empresa”, escreveu a instituição financeira em comunicado divulgado nesta terça-feira. A expectativa é de que o Elliott Management venda o Milan no futuro, mas a nota do fundo informa que “50 milhões de euros (cerca de 225 milhões reais) serão investidos para estabilizar as finanças do clube e há planos de injetar mais capital ao longo do tempo para prosseguir com a transformação do Milan”.

O fundo está executando ordens judiciais para assumir as posses de bens de Li, a começar pela empresa Rossoneri Sport Investment Lux, com sede em Luxemburgo, criada pelo empresário chinês para concluir a compra do Milan. Pelo negócio, o antigo dono, Silvio Berlusconi, recebeu quantia avaliada em 740 milhões de euros (cerca de 2,4 bilhões de reais na cotação da época).

O Milan não vence o Campeonato Italiano desde a temporada 2010/2011 e o último jogo pela Liga dos Campeões foi disputado em 2014. Para piorar, a Uefa decidiu excluir o clube de competições europeias pelos próximos dois anos, por desrespeito às regras de Fair Play Financeiro da entidade.

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