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Dunga exalta liderança de Neymar na seleção brasileira

O treinador também criticou as categorias de base dos clubes brasileiros

Por Da Redação |
Em sua segunda gestão da seleção, Dunga tem seis vitórias em seis jogos, com sete gols de Neymar

Em sua segunda gestão da seleção, Dunga tem seis vitórias em seis jogos, com sete gols de Neymar

Conhecido por ser um capitão muito sério dentro de campo, o técnico Dunga reconheceu, em entrevista ao Sportv nesta segunda-feira, que, no futebol atual, os líderes são mais extrovertidos – assim como Neymar, que é a grande referência da seleção brasileira. “O Neymar é uma liderança nova, diferente do que era antigamente, com Carlos Alberto Torres, Cafu e Gérson. Hoje é uma liderança diferente, com mais conversa e brincadeira, mas que na hora de trabalhar é sério como os outros”, disse Dunga em entrevista ao canal de televisão

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O técnico defendeu a nova geração da seleção. “Não podemos usar a Copa passada para achar que está tudo errado. O que acontece é que antes tínhamos jogadores que eram referências na Europa, marcavam gols e jogavam bem, como Ronaldo, Careca, Romário e Rivaldo. Isso não acontece mais – a não ser o Neymar”.

As categorias de base dos times brasileiros foram outro assunto tratado por Dunga, que criticou o medo excessivo que os mais novos têm em relação a lesões e a forma como encaram a fama precoce.

Antes da Copa América, a seleção brasileira fará amistosos contra França e Chile, nos dias 26 e 29 de março. A estreia na competição sul-americana será contra o Peru, no dia 14 de junho, pelo grupo C, que ainda conta com Colômbia e Venezuela. “Antes, só brasileiros e argentinos iam para a Europa. Agora, países como Colômbia e Chile também têm bons jogadores, que aprenderam a respeitar o esquema tático na Europa e se tornaram grandes ameaças”, analisou o treinador, ressaltando a dificuldade que espera enfrentar.

Neymar – Nesta segunda-feira, Neymar também deu entrevista ao Sportv e, entre outros assuntos, falou sobre não ter sido convocado em 2010, quando Dunga comandou a seleção até as quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. O atacante disse “não ter mágoas do treinador, que soube escolher um time forte, com condições de chegar à final e ser campeão”. O próprio Neymar disse que não estava preparado para jogar na seleção naquela época. O atacante do Barcelona ainda destacou uma semelhança sua em relação a Dunga. “Não gostar de perder é uma qualidade que temos em comum”.

(Com Agência Gazeta Press)

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