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Depois de decepção, Medina planeja ir mais cedo ao Havaí

Brasileiro segue na frente para faturar título inédito na etapa final, em Pipeline

Por Da Redação |
Gabriel Medina na bateria em que foi eliminado em Peniche, Portugal

Gabriel Medina na bateria em que foi eliminado em Peniche, Portugal

“Eu queria muito ter vencido aqui em Portugal, mas estou pronto para competir em Pipeline. Agora, eu dependo só de mim”, disse o paulista de 20 anos

Mesmo saindo derrotado da terceira fase da etapa de Portugal do circuito mundial de surfe, o brasileiro Gabriel Medina continua com boas condições de conquistar um título inédito para o país na próxima etapa da temporada, no Havaí, que fecha o campeonato. Para se ter uma ideia da diferença de pontos que Medina tem para Kelly Slater, o atual segundo colocado do circuito, o brasileiro poderia ser campeão com um nono lugar em Pipeline, mesmo que o americano, onze vezes o melhor do mundo, fature a taça da etapa que fecha o ano, em dezembro.

Sabendo que está mais próximo do título do que os rivais, Medina terá alguns dias para relaxar ao lado da família e pensar no que vai fazer antes da etapa decisiva. “Esses momentos são difíceis, mas tenho de superar porque estou fazendo o que eu amo fazer, que é surfar. Sorte que a família está sempre do meu lado”, afirmou. “Eu queria muito ter vencido aqui em Portugal, mas eu estou pronto para competir em Pipeline. Estou muito triste com o resultado desta etapa, mas ainda bem que o Kelly perdeu também. Eu dependo só de mim.”

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A princípio, Gabriel Medina vai permanecer em Portugal até quinta-feira, conforme já estava previsto, e só então vai retornar para o Brasil. Ele deverá desembarcar no Rio de Janeiro, onde cumprirá uma agenda com patrocinadores. Depois, de 3 a 9 de novembro, ele participa do Prime de Maresias, onde mora, em competição válida pela divisão de acesso. “Vou disputar essa competição”, confirmou. Como o brasileiro não conquistou o título antecipado, ele também pretende partir antes para o Havaí, a fim de se aprimorar nos tubos de Pipeline, na North Shore da ilha de Oahu.

“Agora vou tentar ir para o Havaí o mais cedo possível para treinar e tomar uns caldos”, brincou, fazendo referência ao grau de dificuldade da mais lendária praia do circuito de surfe. A etapa havaiana acontece de 8 a 20 de dezembro e Medina pode sair dela como o primeiro brasileiro campeão mundial na elite do surfe. “Vai dar tudo certo, se Deus quiser. Minha fé é a última que morre.” Com as eliminações de Medina e Slater em Peniche, o australiano Mick Fanning, o havaiano John John Florence e o taitiano Michel Bourez podem entrar na briga pelo título, dependendo dos resultados que conseguirem em Portugal.

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(Com Estadão Conteúdo e agência Gazeta Press)

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