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CPI do Futebol vai convocar Ricardo Teixeira e Del Nero em outubro

Comissão também quer ouvir presidentes de federações e clubes, além de Pelé, Zico, Felipão e Dunga, entre outros

Por Da Redação |
Audiência pública sobre as denúncias de corrupção envolvendo a FIFA e a CBF. Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero

Audiência pública sobre as denúncias de corrupção envolvendo a FIFA e a CBF. Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero

A CPI do Futebol aprovou seu cronograma de trabalho e decidiu nesta terça-feira começar a colher os primeiros depoimentos do colegiado, já na próxima semana. Primeiro, serão chamados a participar da reunião os presidentes de oito federações estaduais. Em outubro, será a vez de Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, e Ricardo Teixeira, que presidiu a entidade entre 1989 e 2012, prestarem depoimento.

Um requerimento para que todos os 27 presidentes das federações regionais fossem à comissão havia sido aprovado na semana passada. Mas como não haveria tempo para ouvir todos eles em uma única audiência, o relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu que o colegiado começasse com os depoimentos dos representantes das maiores entidades.

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Segundo o senador, a próxima rodada de depoimentos deverá ser de presidentes de grandes clubes do país – como Eurico Miranda, do Vasco, e Eduardo Bandeira Mello, do Flamengo. Estes requerimentos, porém, ainda não foram aprovados pela comissão.

Em outra frente, a CPI aprovou um requerimento para solicitar informações à Procuradoria-Geral dos Estados Unidos relativas às investigações do escândalo de corrupção na Fifa, que levou à prisão sete dirigentes da entidade em maio, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Em novembro ainda serão chamados pela CPI Dunga, técnico da seleção brasileira, e o coordenador Gilmar Rinaldi, além dos ex-jogadores Pelé e Zico e os treinadores Carlos Alberto Parreira e Luiz Felipe Scolari.

Marin – Advogados do ex-presidente da CBF, preso na Suíça desde 27 de maio, vão pedir a transferência do dirigente para o Brasil. Argumentam que Marin poderia responder aos questionamentos da Justiça americana no país e até quitar eventuais dívidas com o fisco dos Estados Unidos. Alegam que não há provas contra Marin na investigação de corrupção da Fifa. O dirigente apresentou nesta terça-feira a sua defesa à Justiça da Suíça. Se for derrotado, Marin terá que se entregar aos Estados Unidos.

O presidente da CBF e do COL, José Maria Marin, com o presidente da Fifa, Joseph Blatter VEJA

(com Estadão Conteúdo)

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