Corte rejeita recurso de candidato, e eleição da Fifa não terá cabines transparentes
Pleito desta sexta-feira está mantido, com Infantino e Salman como favoritos
O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou nesta quarta-feira o pedido do príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein, um dos candidatos à presidência da Fifa, de adiar o pleito desta sexta-feira caso não fossem instaladas cabines de voto transparentes. Num comunicado, Ali lamentou a decisão da mais alta corte do esporte mundial, sediada em Lausanne, na Suíça, que mantém a eleição nesta semana.
“Apenas uma cabine transparente pode provar que não há voto forçado, impedindo os votantes de fotografar as cédulas para provar que seguiram eventuais instruções”, havia explicado no sábado Renaud Semerdjian, um dos advogados de Ali, depois do recurso apresentado diante do TAS.
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Abalada por um grande escândalo de corrupção desde maio do ano passado, a Fifa escolherá seu novo presidente entre cinco candidatos: o príncipe Ali, o suíço-italiano Gianni Infantino (secretário-geral da Uefa), o xeque bareinita Salman Bin Ebrahim Al Khalifa (presidente da Confederação Asiática de Futebol), o empresário sul-africano e militante antiapartheid Tokyo Sexwale e o francês Jérôme Champagne (ex-secretário-geral adjunto da Fifa).
O recurso diante do TAS parecia ser a última cartada de Ali, que não está entre os favoritos da eleição. O pleito se encaminha para uma disputa acirrada entre Infantino e Salman. O suíço contava com o apoio de todos os membros da Conmebol, mas dirigentes da CBF já admitem a possibilidade de votar no candidato do Bahrein, para ficar do “lado vencedor”.
Também nesta quarta, a Fifa anunciou que as suspensões do ex-presidente Joseph Blatter e do ex-presidente da Uefa, Michel Platini, foram reduzidas de oito para seis anos, após o recurso de ambos os dirigentes ser julgado pela comissão de apelação da entidade.
(com agência AFP)