O lateral-direito Daniel Alves se apresentou nesta segunda-feira à seleção brasileira, em Santiago, e evitou julgar a decisão de Rafinha, do Bayern de Munique, que pediu dispensa da equipe. A recusa de Rafinha abriu uma vaga para o jogador do Barcelona nas primeiras partidas das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa de 2018, contra Chile e Venezuela. “Cada um sabe da sua vida, a decisão dele foi essa e temos que respeitar. Quando você não é convocado, tem que respeitar a opção dos comandantes. Quando toma decisão de não vir, precisa ser respeitado também. O Rafinha não deixa de ser grande jogador e grande pessoa por isso”, disse Daniel, na chegada à capital chilena.
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Daniel Alves, que foi titular na Copa América e não havia sido chamado porque estava se recuperando de lesão, ganhou nova chance após a decisão de Rafinha. O jogador do Bayern de Munique alegou que não era a prioridade de Dunga – que vem chamando Danilo, Daniel Alves e Fabinho com maior frequência – e, por isso, não se sentia confortável para voltar à seleção. O jogador, no entanto, está próximo de obter cidadania alemã e, segundo a imprensa europeia, tem o desejo de defender à campeã mundial, ainda que uma regra da Fifa possa impedi-lo. Rafinha negou o interesse de jogar pela Alemanha.
Daniel Alves, que disputará posição com Fabinho, do Monaco, nas partidas contra Chile, dia 8, e Venezuela, dia 13, não se sente titular absoluto. “Não acredito que eu seja dono da posição, sou só mais um aqui dentro e tento ajudar.” O lateral de 32 anos está confiante para a estreia nas Eliminatórias contra os campeões da Copa América, no estádio Nacional de Santiago, na quinta. “É um dos grandes momentos da seleção chilena, mas cada jogo tem uma história diferente. Estamos confiantes em fazer um grande trabalho e estrear com o pé direito”.
(com Gazeta Press)