Brasil não sabe o que é vencer sem Neymar há 30 meses
Aos 22 anos, o camisa 10 é cada vez mais fundamental para a seleção. Em dois anos e meio, só não jogou 2 vezes – contra Alemanha (7 a 1) e Holanda (3 a 0)
Por Da Redação
| 13 de nov, 2014, 16:12
1/93 Neymar comemora gol de empate contra a Croácia no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/93 Neymar durante partida contra França, amistoso de preparação para a Copa das Confederações realizada no Arena do Grêmio (Ivan Pacheco/VEJA)
3/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/93 Neymar dá bicicleta no amistoso contra o Panamá em Goiânia (Ivan Pacheco/VEJA.COM/VEJA)
5/93 Neymar se contorce de dor após falta do colombiano Zuñiga no Castelão, em Fortaleza (Marius Becker/EFE/VEJA)
6/93 Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
7/93 Neymar comemora gol marcado contra a Turquia, durante amistoso em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
8/93 Neymar comemora gol marcado contra a Turquia, durante amistoso em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
9/93 A Fifa anuncia a lista dos 23 jogadores indicados para o prêmio Bola de Ouro de 2014. O atacante Neymar, do Barcelona, é o único brasileiro na relação (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)
10/93 Neymar aparece na nova edição do Guinness Book 2015, o livro dos recordes, como o primeiro jogador a marcar um hat-trick (três gols em um mesmo jogo) nas duas principais competições interclubes continentais. Na foto, o jogador em Cingapura, onde fez 4 gols contra o Japão no amistoso da seleção (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)
11/93 Neymar e Robinho durante treinamento em Cingapura. Capitão da seleção sente dores, mas está confirmado contra o Japão (Rafael Ribeiro / CBF/Divulgação)
12/93 Com gol de Neymar, o Brasil derrota a Colômbia na volta de Dunga ao comando da seleção, em amistoso disputado em Miami (Bruno Domingos/Mowa Press/Divulgação/VEJA)
13/93 Com gol de Neymar, o Brasil derrota a Colômbia na volta de Dunga ao comando da seleção, em amistoso disputado em Miami (Bruno Domingos/Mowa Press/Divulgação/VEJA)
14/93 O reencontro entre Neymar e Zúñiga logo antes do jogo, em Miami (Bruno Domingos/Mowa Press/Divulgação/VEJA)
15/93 Com gol de Neymar, o Brasil derrota a Colômbia na volta de Dunga ao comando da seleção, em amistoso disputado em Miami (Robert Mayer/USA Today Sports/Reuters)
16/93 Neymar durante coletiva de imprensa na Granja Comary, em Teresópolis (Jefferson Bernardes/Vipcomm/VEJA)
17/93 Neymar cai em campo após sofrer falta no jogo contra o México no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/93 Neymar cai em campo após sofrer falta no jogo contra o México no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/93 Torcedor do Brasil com máscara de Neymar permanece no estádio após derrota para a Alemanha (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/93 Neymar durante o jogo contra o Chile (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/93 Neymar sofre falta no jogo contra o Chile (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/93 Neymar durante jogo contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/93 Neymar durante jogo contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
24/93 Neymar cumprimenta o colombiano James Rodríguez antes do jogo no Castelão, em Fortaleza (Daniel Kfouri/VEJA)
25/93 Neymar chora de dor após falta do colombiano Zuñiga no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
26/93 Neymar sofre falta violenta do jogador Zuñiga durante jogo no Castelão, em Fortaleza (Pool/Getty Images/VEJA)
27/93 Neymar durante jogo contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
28/93 O técnico Luiz Felipe Scolari passa orientações à Neymar no jogo contra a Colômbia, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
29/93 Neymar é retirado de maca do campo, após falta do jogador colombiano Zuñiga (Fabrizio Bensch/AFP/VEJA)
30/93 O colombiano Juan Zuñiga dá entrada dura em Neymar (Odd Andersen/AFP/VEJA)
31/93 Neymar geme de dor após entrada dura do jogador da Colômbia (Eitam Abramovich/AFP/VEJA)
32/93 Neymar disputa a bola no jogo contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
33/93 Neymar comemora gol do Brasil marcado por Thiago Silva contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
34/93 Neymar contra o Chile, nas oitavas de final no Mineirão: faltas duras, contusão e rendimento abaixo das outras partidas (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
35/93 Neymar comemora gol de pênalti contra o Chile (Antonio Milena/VEJA)
36/93 Felipão abraça Neymar após a vitória do Brasil sobre o Chile (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
37/93 ESSE É CRAQUE – Neymar carrega o time nas costas (AFP PHOTO / PEDRO UGARTE/VEJA)
38/93 Neymar se prepara para cobrança de pênalti (Antonio Milena/VEJA)
39/93 Neymar beija a bola antes de cobrar pênalti contra o Chile (Antonio Milena/VEJA)
40/93 Felipão abraça Neymar após a vitória do Brasil sobre o Chile (Alexandre Battibugli/VEJA.com)
41/93 Neymar comemora gol nos pênaltis contra o Chile (Alexandre Battibugli/VEJA)
42/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
43/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
44/93 Neymar comemora com Daniel Alves gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
45/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
46/93 Neymar comemora com Daniel Alves gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
47/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
48/93 Neymar reclama após ser empurrado pelo jogador camaronês em lance fora do jogo, em Brasília (Ricardo Corrêa/VEJA)
49/93 Neymar durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
50/93 Neymar durante o jojo contra Camarões (Daniel Kfouri/VEJA)
51/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Daniel Kfouri/VEJA)
52/93 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Daniel Kfouri/VEJA)
53/93 Neymar durante o jogo contra o México no Castelão, em Fortaleza (Alexandre Battibugli/VEJA)
54/93 Neymar em lance no jogo contra o México no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
55/93 Neymar é macado por quatro jogadores do México no Castelão, em Fortaleza (Antonio Milena/VEJA)
56/93 Neymar se emociona durante o Hino Nacional no Castelão, em Fortaleza (Antonio Milena/VEJA)
57/93 Neymar durante coletiva de imprensa no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
58/93 Neymar comemora gol de empate contra a Croácia no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
59/93 Neymar conduz a bola no jogo de abertura da Copa contra a Croácia, no Itaquerão em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
60/93 Neymar dá bicicleta no amistoso contra o Panamá em Goiânia (Ivan Pacheco/VEJA.COM/VEJA)
61/93 Neymar durante partida contra o Panamá nesta terça-feira (03) no estádio Serra Dourada, em Goiânia (Ivan Pacheco/VEJA.COM/VEJA)
62/93 Neymar sofre falta logo no início do amistoso entre Brasil e Sérvia, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
63/93 Neymar durante o amistoso contra a Sérvia, no estádio do Morumbi em São Paulo (Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)
64/93 Neymar comemora gol contra Portugal durante jogo amistoso em Foxborough, Massachusetts (Brian Snyder/Reuters/VEJA)
65/93 Neymar é atingido pelo cotovelo de Bruno Alves durante jogo amistoso do Brasil contra Portugal em Foxborough, Massachusetts (Brian Snyder/Reuters/VEJA)
66/93 Neymar durante o amistoso entre Brasil e Austrália no estádio Mané Garrincha em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
67/93 Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
68/93 Neymar comemora gol no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
69/93 Neymar comemora gol com Fred no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
70/93 Neymar ganhou prêmio de melhor jogador no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Antonio Milena/VEJA)
71/93 Neymar com a taça no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
72/93 Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
73/93 Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
74/93 Neymar marca o primeiro gol na Copa das Confederações em partida contra o Japão, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
75/93 Neymar marca o primeiro gol do Brasil na partida contra o México nesta quarta-feira (19), em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
76/93 Neymar no amistoso entre Brasil e Japão, na Polônia (Odd Andersen/AFP/VEJA)
77/93 O jogador Neymar durante jogo da seleção brasileira (Julian Finney/Getty Images/VEJA)
78/93 Neymar comemora gol durante partida contra Honduras, válida pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 04/08/2012 (Graham Stuart/AFP/VEJA)
79/93 Neymar na partida contra o Egito válida pela primeira rodada dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 (Francois Lenoir/Reuters/VEJA)
80/93 Neymar marca de pênalti no amistoso entre Brasil e Grã-Bretanha, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra (Andrew Yates/AFP/VEJA)
81/93 Neymar durante comemoração dos jogadores argentinos em amistoso entre Brasil e Argentina (Rich Schultz/Getty Images/VEJA)
82/93 Neymar durante a partida entre Brasil e Equador, válida pela primeira fase da Copa América, disputada na Argentina (Leo La Valle/EFE/VEJA)
83/93 O brasileiro Neymar durante a partida contra o Paraguai, pelas quartas de final da Copa América – 17/07/2011 (Leo La Valle/EFE/VEJA)
84/93 Os jogadores da Seleção Brasileira comemoram o segundo gol de Neymar durante a partida entre Brasil e Equador, válida pela primeira fase da Copa América, disputada na Argentina (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
85/93 O jogador Ronaldo com Neymar durante partida contra a Romênia no Pacaembu, São Paulo (Jefferson Bernardes/AFP/VEJA)
86/93 Neymar comemora o primeiro gol durante amistoso entre as seleções do Brasil e Escócia, em Londres – 27/03/2011 (Jamie McDonald/GettyImages/VEJA)
87/93 Neymar durante amistoso entre as seleções do Brasil e Escócia, em Londres – 27/03/2011 (Jamie McDonald/GettyImages/VEJA)
88/93 Neymar é bloqueado por Gary Caldwell, durante amistoso entre as seleções do Brasil e Escócia, em Londres – 27/03/2011 (Ian Kington/AFP/VEJA)
89/93 (Ernesto Benavides/AFP/VEJA)
90/93 Neymar comemora a conquista do Campeonato Sul-Americano Sub-20, em Arequipa, no Peru (Paolo Aguilar/EFE/VEJA)
91/93 As estrelas do jogo, Neymar e Lucas, comemoram a conquista do Campeonato Sul-Americano Sub-20, em Arequipa, no Peru (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)
92/93 (AFP/VEJA)
93/93 (VEJA.com/VEJA)
Neymar voltou a ser o principal destaque da seleção brasileira na goleada por 4 a 0 sobre a Turquia , em Istambul, na quarta-feira. Alçado ao posto de capitão de Dunga, o atacante do Barcelona se consolidou como a principal referência da equipe, apesar de ter apenas 22 anos. Ele já marcou 42 gols pelo selecionado nacional, feito que o deixa em quarto lugar na artilharia histórica da equipe mais vitoriosa do futebol mundial – com um longo futuro pela frente, deve ao menos se aproximar do recorde de 77 gols marcados por Pelé. Ter um craque de sua categoria é um orgulho para os brasileiros, mas também um alívio. Já há alguns anos, “Neymardependência” tem sido cada vez mais evidente – e parece se tornar cada vez maior com o passar do tempo. A importância do jogador ficou evidenciada durante a Copa do Mundo. Sem ele, excluído do torneio por causa de uma fratura na vértebra, o Brasil sofreu a maior goleada de sua história, diante da Alemanha, e ainda foi dominado de forma constrangedora pela Holanda na decisão de terceiro lugar. A última vez que o Brasil venceu sem Neymar foi em 26 de maio de 2012: 3 a 1 contra a Dinamarca, em amistoso em Hamburgo, na Alemanha, com dois gols de Hulk.
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Desde então, Neymar só ficou de fora em duas oportunidades, justamente nas derrotas humilhantes diante de Alemanha e Holanda. Em todas as partidas, Neymar foi escalado como titular e quase sempre foi o melhor brasileiro em campo. Ele estreou pela seleção em 10 de agosto de 2010, marcando um gol diante dos Estados Unidos, em Nova Jersey. De lá para cá, o astro revelado pelo Santos foi desfalque em apenas oito partidas: cinco vitórias, sobre as inexpressivas seleções de Irã, Ucrânia, Gabão, Egito e Dinamarca, e três derrotas em clássicos, contra França, Alemanha e Holanda. Com ele, a seleção conquistou vitórias contra seleções importantes, como Itália, Espanha e Argentina. No desastre do Mineirão diante dos alemães, o então técnico Luiz Felipe Scolari escalou Bernard em sua vaga, uma decisão que se revelou um desastre. Contra a Holanda, Felipão escalou Jô e Willian na frente e nenhum deles conseguiu ser minimamente perigoso. Dunga tem apostado em uma formação mais leve, com Oscar, Willian e Diego Tardelli dando suporte a Neymar. Por enquanto, tem dado certo: Neymar continua sendo o destaque, mas os parceiros também melhoraram seu rendimento. Com Neymar confirmadíssimo na equipe titular, o Brasil faz seu último jogo em 2014 na próxima terça, em amistoso contra a Áustria, em Viena.
1/7 Neymar comemora gol marcado contra a Turquia, durante amistoso em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
2/7 Neymar comemora gol marcado contra a Turquia, durante amistoso em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
3/7 O jogador Willian, da seleção brasileira, comemora gol marcado contra a Turquia, durante amistoso em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
4/7 Lance do amistoso entre Brasil e Turquia, em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
5/7 Jogadores da seleção brasileira comemoram gol marcado contra a Turquia, durante amistoso em Istambul (Murad Sezer/Reuters)
6/7 O goleiro turco, Volkan Demirel, em lance do amistoso contra o Brasil, no estádio Sukru Saricoglu, em Istambul (Tolga Bozoglu/EFE)
7/7 Lance do amistoso entre Brasil e Turquia, em Istambul (Tolga Bozoglu/EFE)
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