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Azarada? A história da camisa branca da seleção brasileira

Por má sorte, uniforme lançado nesta terça-feira havia sido descartado depois do ‘Maracanazo’, em 1950

A CBF relançou nesta terça-feira, 9, a camisa branca com a qual a seleção brasileira vai disputar a Copa América, em junho. O modelo, com detalhes azuis, era utilizado desde a fundação da equipe nacional, em 1914, mas foi aposentado em 1952 porque, segundo os dirigentes da época, era “azarado”.

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A superstição com a camisa branca foi criada depois da derrota da seleção brasileira para o Uruguai, por 2 a 1, em 1950, pela final da Copa do Mundo, em um Maracanã lotado. A traumática perda do título ficou conhecida como ‘Maracanazo’. Para o Mundial seguinte, foi aberta uma votação no jornal carioca Correio da Manhã, que elegeu a camisa amarela e verde como modelo principal da equipe.

A troca de cores não demorou a dar certo e o Brasil venceu a Copa de 1958, na Suécia, sobre os donos da casa, por 5 a 2. Curiosamente, antes daquela final, a seleção perdeu um sorteio e precisou vestir azul contra os suecos, que usaram o amarelo.

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A camisa branca ainda foi usada em algumas ocasiões, como em amistoso contra a Itália, em 1956, e na Copa América de 1957, contra o Chile. Em 2004, o Brasil voltou a usar branco em amistoso contra a França,, em comemoração dos 100 anos da Fifa – era uma réplica do modelo usado pelo time em 1914, em suas primeiras partidas. O jogo terminou empatado por 0 a 0.

O Brasil tentará apagar o estigma de “azarada” da camisa branca, que dura mais de sessenta anos, ao vesti-la na disputa da Copa América, que terá a final, assim como em 1950, realizada no Maracanã. O novo presidente da CBF, Rogério Caboclo, confirmou que a equipe vestirá o uniforme na partida de abertura, contra a Bolívia, no dia 14 de junho, no Morumbi, em São Paulo.

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