A presença do Atlético Nacional na final Sul-americana, após conquistar a Copa Libertadores, é algo raro, porém não inédito na história das competições sul-americanas. O clube colombiano pode repetir o que Olimpia-PAR e São Paulo já fizeram, mas algo inédito em si tratando de Copa Sul-americana.
O Olimpia, campeão da Copa Libertadores de 1990 repetiu o feito na Supercopa Libertadores no mesmo ano. Contra o Nacional-URU, já em janeiro de 1991, o clube foi campeão do mesmo torneio.
Em 1993, o São Paulo venceu sua segunda Libertadores seguida e chegou na final da Supercopa diante do Flamengo. Após dois empates, a decisão foi para os pênaltis no Morumbi. Marcelinho Carioca perdeu sua cobrança e o Tricolor conquistou aquele torneio.
Outros três clubes chegaram perto disso. Dois pelo caminho inverso e um por esse. Em 1999, o Palmeiras conquistou a Copa Libertadores e chegou à final da Copa Mercosul. Contudo, na final, contra o Flamengo, apesar de fazer um jogo equilibrado e ter chances de vencer, o Verdão foi vice-campeão do torneio. No ano seguinte, foi vice dos dois, tanto da Libertadores quanto da Mercosul.
Já pelo caminho inverso, em 1994 o São Paulo foi vice-campeão da Libertadores contra o Vélez Sarsfield-ARG, mas conquistou a Copa Conmebol daquele ano, com seu Expressinho, com Rogério Ceni no gol, contra o Peñarol na final.
Pela Sul-americana, pela única vez na história, o Boca bateu na trave em 2004, mas não pela Sul-americana, mas pela Libertadores. O Boca foi vice do torneio mais importante, diante do Once Caldas-COL, mas no fim do ano conquistou a Sul-americana diante do surpreendente Bolívar-BOL, que quase levou o torneio.
A partir do ano que vem, com as regras mudadas, isso não poderá mais acontecer. A última chance é neste ano, com o Atlético Nacional, diante da Chapecoense. Ambos chegaram na final da mesma forma, empatando por 1 x 1 fora de casa e em 0 x 0 nos seus domínios.