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Após 5 anos, Rogério Zimmermann é demitido do Brasil de Pelotas

Treinador participou de todos os acessos do Brasil de Pelotas nos últimos anos

Por Da redação |
Brasil de Pelotas demite Rogério Zimmermann

Brasil de Pelotas demite Rogério Zimmermann

O Brasil de Pelotas anunciou a demissão de Rogério Zimmermann do comando técnico da equipe. O motivo do desligamento é pela má campanha série B do Campeonato Brasileiro, que foi acentuada na última terça-feira após a goleada de 4 a 1 sofrida diante do Paraná.

Com 52 anos, Zimmermann foi jogador na categoria de base de times do interior gaúcho, mas não se profissionalizou. Iniciou sua carreira como treinador da base do São José, de Porto Alegre, último clube em que esteve como jogador, entre 1983 e 1989. Com 18 anos, já dividia seu trabalho no São José com a faculdade de educação física.

Em 1990, chegou nas categorias de base do Grêmio, com maior estrutura. Carlos Miguel, Tinga e Ronaldinho Gaúcho trabalharam com o treinador, que deixou o Grêmio em 2000. Sua carreira em time profissional começou em 2002, no ECUS Suzano. Depois disso, trabalhou pro Brasil de Pelotas, Ulbra, Canoas, Santa Cruz e Pelotas, todos do Rio Grande do Sul, além de dirigir o Cabense, de Pernambuco.

Mas foi no Brasil de Pelotas que Zimmermann conquistou os maiores triunfos em sua carreira. Em sua primeira passagem, em 2004 e 2005, conquistou a segunda divisão gaúcha, levando o time de volta à elite. Voltou em 2012 e participou de todo o crescimento do clube. Foi campeão da segunda divisão gaúcha em 2013, além de outros títulos menores, como de campeão do interior em 2014 e 2015. Em 2014, foi vice-campeão da série D e conseguiu acesso à terceira divisão nacional. Em 2015, foi quarto colocado no torneio e conseguiu acesso à segunda divisão.

Na série B de 2016, o time foi 11° colocado com 54 pontos, a nove do G4. Neste ano, com 17 pontos, o time está na 16ª colocação, a apenas um ponto da zona de rebaixamento.

Longevidade ficou no passado

É muito incomum, nos dias atuais, um treinador ficar cinco anos no comando de uma mesma equipe. No passado, acontecia com mais frequência. Veja alguns exemplos de longevidade:

– Amadeu Teixeira (América-AM) – 53 anos (1955 a 2008)
– Lula (Santos) – 12 anos (1954 a 1966)
– Harry Welfare (Vasco) – 10 anos (1927 a 1937)
– Lagarto (Grêmio) – 9 anos (1920 a 1929)
– Bianco Gambini (Palmeiras) – 8 anos (1915 a 1923)
– Flávio Costa (Flamengo) – 7 anos (1938 a 1945)
– Urbano Caldeira (Santos) – 6 anos (1924 a 1932)
– Teté (Internacional) – 6 anos (1951 a 1957)
– Oswaldo Rolha (Grêmio) – 6 anos (1955 a 1961)
– Telê Santana (São Paulo) – 6 anos (1990 a 1996)

(com Gazeta Press)

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