Os dois atentados terroristas que atingiram a Rússia nos últimos dias, matando 33 pessoas, não abalaram a confiança do Comitê Olímpico Internacional (COI) de que o país conseguirá realizar uma Olimpíada de Inverno segura. Os Jogos acontecem na cidade de Sochi, em fevereiro.
Apesar de nenhum grupo ter assumido a autoria dos atentados, as explosões acontecem meses depois das ameaças de um líder rebelde checheno de atacar alvos civis na Rússia.
Em uma mensagem enviada ao presidente russo Vladimir Putin, o presidente do COI, Thomas Bach, ofereceu as condolências pelos ataques contra uma estação de trem e um ônibus em Volgogrado. “Todo o Movimento Olímpico se une em condenar completamente esse ato covarde”, afirmou. Bach disse ainda estar certo de que tudo será feito para garantir a segurança dos atletas e de todos os participantes no evento. “Lamentavelmente, o terrorismo é uma doença global, mas ela nunca pode triunfar”, afirmou.
Enquanto isso, o diretor do Comitê Olímpico da Rússia, Alexander Zhukov, defendeu que não há necessidade de medidas extras para garantir a segurança em Sochi, uma vez que “todo o necessário já foi feito”.
Insegurança – Quem não demonstrou a mesma confiança do presidente do COI foi o seu vice, John Coates, que também é diretor do Comitê Olímpico da Austrália. Coates garantiu que o seu país tomará precauções adicionais na Rússia, como restringir viagens somente a aviões. “Nenhum de nossos atletas viajará para ou de Sochi por carro, ônibus ou trem; ninguém treinará ou competirá fora de Sochi e ninguém continuará em qualquer outro lugar da Rússia após os jogos”, afirmou.