Placar

Aos 41 anos, Rivaldo anuncia aposentadoria pelas redes sociais

Camisa 10 da seleção brasileira na conquista do pentacampeonato jogou por 14 clubes em 24 anos de carreira

Por Da Redação |
Rivaldo foi fundamental para o pentacampeonato em 2002 -

Rivaldo foi fundamental para o pentacampeonato em 2002 -

Aos 41 anos de idade e com passagens por Palmeiras, Corinthians, Barcelona e seleção brasileira, Rivaldo anunciou na manhã deste sábado pelo Instagram que está, definitivamente, encerrando a carreira como jogador de futebol. Da estreia no Santa Cruz, em 1990, aos dois últimos jogos pelo Mogi Mirim neste campeonato paulista, o meia-atacante jogou em 14 clubes em 24 anos como jogador profissional de futebol.

Leia também:

‘Brasil vai passar vergonha’, diz Rivaldo sobre a Copa

Rivaldo ficou conhecido nacionalmente em sua primeira passagem pelo Mogi, no início dos anos 1990, quando o clube do interior de São Paulo encantou o futebol brasileiro com o ‘carrossel caipira’ inventado pelo técnico Vadão, que tinha Leto, Válber e Rivaldo como destaques. A partir daí, o meia jogou no Corinthians e no Palmeiras antes de se transferir para o futebol espanhol. Após dois anos no Deportivo La Coruña, Rivaldo foi para o Barcelona, clube que defendeu por cinco anos (o maior período na carreira, com 235 jogos e 130 gols). Com a conquista do pentacampeonato pela seleção brasileira em 2002, Rivaldo trocou o Barça pelo Milan. Dois anos depois ele voltou ao Brasil, para o Cruzeiro. De 2007 a 2010 ele jogou em clubes da Grécia e do Uzbequistão. Em 2011, voltou ao Brasil, desta vez para o São Paulo, de onde saiu no ano seguinte para a Angola. Nos últimos dois anos, Rivaldo estendeu a carreira no São Caetano e no Mogi Mirim, onde também tem um cargo de dirigente.

Confira a despedida do camisa 10:

“Com lágrimas nos olhos hoje gostaria de primeiramente agradecer a Deus, minha família e a todos pelo apoio, pelo carinho que recebi durante esses 24 anos como jogador. Hoje venho comunicar a todos os torcedores do mundo que minha história como jogador chegou ao fim. Somente tenho que agradecer pela linda carreira que construí durante esses anos. Foram muitos os obstáculos, os desafios, renúncias, saudades, decepções, porém foram muito maiores as alegrias, as conquistas, crescimentos, mudanças. Algumas vezes ensinando outras aprendendo, mas nunca perdi meu foco, sempre com dedicação, determinação e direção de Deus. Nesta longa jornada, muitas pessoas passaram pela minha vida, alguns por um período, outros amigos que permanecem até hoje. Construí minha carreira em cima de um milagre, saindo de Paulista, sem nenhum recurso financeiro, sem empresário, incentivos apenas familiar, desacreditado por médicos e técnicos, vi um sonho distante se tornar realidade. Com persistência, dedicação e principalmente com a mão de Deus, cheguei a ser reconhecido como melhor jogador do mundo, pentacampeão mundial, entre muitos outros títulos importantes na história do futebol. Entre troféus, medalhas, premiações e títulos , em uma terra onde tudo se consome, deixo aqui uma história, talvez um exemplo, mas com certeza um testemunho de que vale a pena crer e lutar. ” Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre”. 1 Corintios 9:25″

Acompanhe VEJA Esporte no Facebook

Siga VEJA Esporte no Twitter

Continua após a publicidade
Sair da versão mobile