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Anfitrião Chile abre Copa América mais badalada de todos os tempos

Argentina, Brasil e Uruguai terão a concorrência de ótimas gerações de Chile e Colômbia. Inseparáveis no Barça, Messi e Neymar serão as estrelas do torneio

Por Da Redação |
Os jogadores Jamez Rodrigues, Lionel Messi, Alexis Sánchez e Neymar

Os jogadores Jamez Rodrigues, Lionel Messi, Alexis Sánchez e Neymar

A 44ª edição da Copa América será aberta nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília), com a partida entre o anfitrião Chile e o Equador, no estádio Nacional, em Santiago. A competição sul-americana nunca esteve tão badalada e equilibrada: terá cinco das 16 melhores seleções da Copa do Mundo passada, no Brasil, como fortes candidatas ao título, além da presença de estrelas como o argentino Lionel Messi, o brasileiro Neymar, o colombiano James Rodríguez e o chileno Alexis Sánchez. Nem mesmo os recentes escândalos de corrupção envolvendo a Fifa e a Conmebol diminuíram a empolgação das principais seleções em relação à Copa América. Todas as 12 equipes participantes têm motivos de sobra para valorizar a competição, que também costuma reservar algumas surpresas.

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“Uruguai e Paraguai sempre brigam bem, a Colômbia tem um grande time, o Chile é um anfitrião de respeito, o Brasil nem se fala e a Argentina é sempre favorita quando entra em uma competição. Vai ser um torneio muito disputado e para mim seria muito gratificante conquistá-lo depois que a Argentina ficou sem segundo lugar na última Copa do Mundo”, analisou o argentino Lionel Messi, estrela maior da competição, ao desembarcar no Chile.

A equipe chilena é quem chega com maior fome de glória. Depois de uma boa Copa do Mundo – foi eliminada pelo Brasil, em jogo dramático, nos pênaltis, no Mineirão -, a equipe confia na força de sua torcida e numa das melhores gerações de sua história para conquistar o título inédito. O time dirigido pelo argentino Jorge Sampaoli terá um grupo relativamente tranquilo na primeira fase e espera que o talento do goleiro Claudio Bravo, do volante Arturo Vidal e os gols de Alexis Sánchez façam a diferença na fase decisiva.

A Argentina também encara a competição como uma obsessão. Sem conquistar o título desde 1993, justamente o seu último troféu na categoria adulta, a equipe espera superar os traumas das decisões perdidas para o Brasil em 2004 e 2007 e, principalmente, a perda do título mundial, ano passado, contra a Alemanha. Líderes da equipe como Lionel Messi, Javier Mascherano e Carlos Tevez encaram a competição como a chance ideal para espantar a fama de geração fracassada. A excelente fase dos atacantes de Barcelona e Juventus também coloca a Argentina como principal favorita.

A seleção brasileira também espera exorcizar o fantasma do 7 a 1 e retomar sua hegemonia ao menos a nível continental. A boa fase de Neymar e o ótimo retrospecto do time desde que Dunga assumiu o comando (dez vitórias em dez jogos), além claro, do peso da camisa, também colocam o Brasil entre os candidatos. Em seu grupo, a seleção terá outro candidato de respeito: a Colômbia, que vendeu muito caro a derrota nas quartas de final da Copa do Mundo.

Atual campeão e maior vencedor da competição com 15 títulos, o Uruguai entra fragilizado, já que não contará com seu principal jogador, Luis Suárez, ainda suspenso pela Fifa pela mordida no italiano Giorgio Chiellini, na Copa no Brasil. Edinson Cavani, do Paris Saint-Germain, então, passa a ser a maior esperança da equipe celeste. Outra equipe tradicional, o convidado México jogará com uma equipe mista e não deve dar trabalho aos gigantes do continente, assim como a enfraquecida seleção paraguaia.

O sistema de disputa da Copa América 2015 é o mesmo de edições anteriores, com 12 seleções divididas em três grupos de quatro. Os dois melhores colocados e os dois melhores terceiros avançam às quartas de final, quando começa o mata-mata, até a grande decisão, em 4 de julho, em Santiago.

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