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Acusado de ter conta em paraíso fiscal, Messi alega que nunca fez uso de empresa no Panamá

Craque do Barcelona e seu pai, Jorge, foram citados nos ‘Panama Papers’

Por Da Redação |
Lionel Messi, em treino da Argentina em 2014

Lionel Messi, em treino da Argentina em 2014

Lionel Messi e seu pai e agente Jorge Messi estão entre as 140 personalidades acusadas pelos Panama Papers de depositar dinheiro em paraísos fiscais. Nesta segunda-feira, a família do craque do Barcelona se defendeu por meio de comunicado e afirmou que nunca fez uso da Mega Star Enterprises, uma empresa aberta em nome dos Messi no Panamá e que serviria para sonegar impostos.

“Lionel Messi não realizou nenhum dos atos dos quais é acusado nessas reportagens, sendo falsas e injuriosas as acusações de ter desenvolvido um novo esquema de evasão fiscal e, inclusive, de criar uma rede de lavagem de capitais”, assegura a família na nota em referência aos documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, em inglês) sobre o esquema mundial de fraude fiscal.

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Os Messi informam que a Mega Star Enterprises é “uma companhia totalmente inativa, que jamais teve fundos nem contas correntes abertas”. “A empresa deriva de uma antiga estrutura societária desenvolvida pelos assessores fiscais anteriores da família Messi, cujas consequências fiscais para Lionel Messi já foram regularizadas”, afirmou a família, que garante ter declarado à Fazenda espanhola toda a receita derivada da exploração da imagem do jogador.

O comunicado destaca ainda os possíveis danos à reputação do atacante, eleito cinco vezes o melhor jogador do mundo pela Fifa. “O que ocorre é especialmente grave quando se tenta acusar de fatos delitivos tão sérios quanto fraude fiscal e lavagem de capitais, acarretando em danos irreparáveis para Lionel Messi”. A família informou que já analisa possíveis ações legais a serem adotados contra os veículos de imprensa que divulgaram a notícia.

Lionel e Jorge Messi vem enfrentando os tribunais na Espanha por outra denúncia de fraude fiscal. Os dois são acusados de fraudar 4,16 milhões de euros (cerca de 18 milhões de reais) procedentes de direitos de imagem do craque, entre 2007 e 2009, e podem ser condenados a até 22 meses de prisão. Além de Messi, o francês Michel Platini, ex-presidente da Uefa, o ex-jogador chileno Ivan Zamorano e o ex-jogador argentino Gabriel Heinze também estão na lista dos Panama Papers.

(com agência EFE)

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