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PLACAR lança Guia da Champions e das ligas europeias 2022/2023

Já disponível nas plataformas digitais, edição de setembro destrincha as 32 equipes da Liga dos Campeões, com fichas de 216 jogadores, tabela e muito mais

Por Da redação |
Capa da edição de setembro da Revista Placar -

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Capa da edição de setembro da Revista Placar -
Capa da edição de setembro de PLACAR tem estrelas da Champions em destaque

A Liga dos Campeões da Europa começa na próxima semana, em 6 de setembro, e os fãs do maior campeonato de clubes do mundo já sabem qual a melhor forma de acompanhá-lo. O guia PLACAR da Champions e das ligas europeias 2022/2023 já está disponível em nossos dispositivos iOS e Android e nas bancas de todo o país.

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O guia apresenta as 32 equipes que sonham em erguer a Orelhuda na decisão de 10 de junho de 2023, em Istambul. Retomando uma tradição de PLACAR, as principais equipes do torneio contam com ficha completa de 216 atletas, com informações como posição, altura, idade, data e local de nascimento, clubes pelos quais atuou e histórico na Champions. Há também um descrição de cada equipe, com seus respectivos dados como nome do estádio, data de fundação e principais títulos, um perfil dos treinadores e a tabela para preencher.

Benzema, Vini e Rodrygo: o ataque do Real Madrid no guia da Champions –

Ao longo do guia, as fichas detalham o histórico dos jogadores das principais equipes. A bandeira ao lado do nome indica a seleção defendida pelo atleta (que pode não ser a do país em que ele nasceu). Nas abreviaturas constam o número de participações na Champions (P), os jogos disputados (J), sem contar a temporada 2022/2023,com as vitórias (V), os empates (E) e as derrotas (D). Além disso, a letra G representa o total de gols marcados no torneio (no caso do goleiro, são as letras GS, para gols sofridos). Por fim, a miniatura da taça mostra os anos em que venceu a Liga dos Campeões.

Na sequência, PLACAR apresenta também a Liga Europa, Conference League e as ligas inglesa, espanhola, italiana e francesa, com curiosidades e informações de almanaque. Enfim, mais um item de colecionar, já disponível em nossas plataformas digitais; confira a apresentação do torneio:

Premier League é um dos destaques do guia do futebol europeu

TODOS QUEREM FICAR COM ELA

Bem-vindo ao mais espetacular torneio de futebol do mundo, no duelo entre a tradição dos campões e o dinheiro dos novos-ricos

Bem-vindo à 68ª edição da Champions League. O maior torneio de clubes do mundo nasceu em 1955, com apenas dezesseis participantes, inspirado no Campeonato Sul-Americano de Campeões realizado em 1948. De lá para cá, sempre foi uma disputa entre tradição e aspirantes ao sucesso. Logo nas primeiras cinco temporadas, estabeleceu-se a verdadeira dinastia entre os times europeus: o Real Madrid de Francisco Gento e Alfredo di Stéfano faturou o penta e, desde então, nunca foi alcançado por nenhum concorrente.

Ao longo dos quarenta primeiros anos, vários azarões conseguiram chegar à decisão. O Partizan, da então Iugoslávia, o Panathinaikos, da Grécia, e o Malmö, da Suécia, caíram diante de adversários mais poderosos. Mas o Celtic, da Escócia, o Hamburgo, da Alemanha, o Estrela Vermelha, também da Iugoslávia, e o Estrela Bucareste, da Romênia, além de equipes menos famosas da Inglaterra (Aston Villa e Nottingham Forest) e da Holanda (Feyenoord e PSV Eindhoven), estão na seleta lista de vencedores da então Copa dos Clubes Campeões da Europa (que adotou o nome atual apenas na temporada de 1992 e 1993).

Desde essa mudança, a força da tradição se tornou ainda maior. Nesses trinta anos, apenas quatro times que nunca tinham vencido o torneio conseguiram levantar a inconfundível taça, mundialmente conhecida como Orelhuda por causa do peculiar desenho de suas alças: o Olympique de Marselha, na estreia, em 1993, o Borussia Dortmund, em 1996, o Manchester United, em 1998 (repetiu a dose em 2008), e o Chelsea, em 2012 (e também em 2021). Ninguém tem dúvida de que os dois ingleses só chegaram lá graças ao dinheiro de seus novos donos, que transformou a Premier League no mais disputado campeonato nacional do mundo, com craques contratados em qualquer canto do planeta a preço de ouro. Vale lembrar que só outros sete “aspirantes” ousaram chegar à final nesse mesmo período, e ainda sonham com o troféu: Valencia (2000 e 2001), Bayer Leverkusen (2002), Monaco (2004), Arsenal (2006), Tottenham (2019), Paris Saint-Germain (2020) e Manchester City (2021).

Mais do que nunca, a maior festa do futebol é mesmo um clubinho, ou quase, formado exclusivamente por gigantes da bola — vez ou outra desafiados pelos novos-ricos. Mas os números explicitam um domínio avassalador da tradição sobre a grana. Os times dos quatro países mais relevantes têm 53 dos 67 títulos, mais 48 vicecampeonatos!!! A Espanha lidera, com 19 troféus (o Barcelona tem cinco e o Real, aquele Real, soma catorze taças) e onze segundos lugares (os merengues ainda perderam três decisões).

Neymar não conteve as lágrimas após derrota para o Bayern de Munique, em 2020

A Inglaterra está com catorze conquistas e onze vices, enquanto a Itália tem, respectivamente, doze e dezesseis, e a Alemanha, oito vitórias e dez derrotas no jogo decisivo. Ao longo da história, já houve três finais entre dois times espanhóis, outras três 100% inglesas, uma tutta italiana e outra alle alemã. Desde 1993, só em três temporadas o campeão não era de nenhum desses quatro países: o Olympique (1993), o Ajax (1995) e o Porto (2004). Ou seja, há quase vinte anos só “os mesmos” comemoram no final — no ano passado, havia tanta expectativa em torno de City e PSG que alguns chegaram a rebatizar a disputa de PetroChampions, mas ambos ficaram pelo caminho, sem conseguir comprar o ingresso no paraíso.

Os dois continuam sendo os dois representantes mais famosos dessa nova turma. Turbinados pelos bilhões do Oriente Médio, montaram elencos galácticos e, graças às redes de TV a cabo e aos canais de streaming, conquistaram jovens torcedores em todo o mundo.

São badalados, dão audiência, mas ainda precisam mostrar que suas camisas têm força fora do próprio país. Na atual temporada, mais uma vez os holofotes estarão sobre eles. Os Citizens têm o super Pep Guardiola como treinador, o brasileiro Ederson na meta e meias e volantes incansáveis na busca por mais um gol, até o último minuto dos acréscimos: Rodri, Gündogan, Grealish, De Bruyne, Foden e o recém-contratado Haaland. Já o esquadrão parisiense conta com o ataque mais estrelado do planeta: Messi, Neymar e Mbappé, o famoso trio MNM. No sorteio, ambos ficaram “de boa”. Não enfrentam nenhum gigante na primeira fase, mas têm dois adversários com alguma história. No Grupo G, o City pega o Sevilla (seis vezes campeão da Liga Europa) e o Borussia Dortmund (que já venceu a Champions uma vez) — enquanto o Copenhagen só
sonha em não levar seis goleadas.

A tarefa do PSG talvez seja levemente mais difícil: Juventus e Benfica (cada um ganhador da Orelhuda em duas ocasiões, mas claramente abaixo do que já foram, no passado) devem medir forças pela segunda vaga, com o Maccabi Haifa feliz por poder lotar seu estádio contra três clubes que sua torcida se encantará de ver ao vivo. Por causa da Copa do Mundo, que pela primeira vez será disputada em novembro e dezembro, quando o calor do Catar é um pouco mais ameno, as seis rodadas da primeira fase serão disputadas num intervalo de apenas nove semanas (como se pode ver na tabela das páginas 10 e 11). Ou seja, o embate será mais direto, com menos tempo para qualquer time se recuperar de um eventual tropeço. Esse recado é especialmente válido para três gigantes que ajudaram a construir a história da Liga dos Campeões.

Bayern de Munique (nove taças), Barcelona (cinco) e Internazionale (três) têm tudo para fazer uma disputa espetacular até o dia 2 de novembro. A julgar pelo desempenho dos últimos tempos, os alemães parecem estar mais tranquilos, um degrau acima. Espanhóis e ingleses vão precisar mostrar que podem fazer mais do que nas temporadas passadas. Há um ano, o Barça terminou em terceiro, num grupo com o mesmo Bayern e o Benfica, e caiu nas quartas de final da Liga Europa para o Eintracht Frankfurt, num jogo que ficou marcado pela invasão da torcida tedesca no Camp Nou. E, no ano anterior, a Inter conseguiu a proeza de terminar em último lugar, atrás de Real Madrid, Borussia Moenchengladbach e Shakhtar Donetsk, ficando fora até mesmo do playoff da Liga Europa. É briga de cachorro grande.

No outro extremo, os atuais campeões da Champions têm tudo para nadar de braçada na fase de grupos. O Real, com suas quinze conquistas da Orelhuda, enfrenta o RB Leipzig, o Shakhtar e o Celtic e será surpresa se não avançar às oitavas de final com 100% de aproveitamento. O grupo teoricamente mais fraco e com menos atrativos é o D, em que Tottenham, Eintracht Frankfurt, Sporting e Olympique de Marselha podem reprisar o que Lille, Sevilla, RB Salzburg e Wolfsburg fizeram na temporada passada: jogos desinteressantes com resultados aleatórios (há um ano, Lille e Sevilla eram favoritos, mas o Salzburg deixou os espanhóis para trás).

No papel, o Tottenham tem a vantagem de disputar o Inglês, que é um campeonato mais difícil. O Frankfurt chega embalado pelo inédito título da Liga Europa. O Sporting quer mostrar que pode fazer bonito. E o Olympique é o único da chave que já ganhou a Champions, há trinta anos. Os outros três grupos parecem ser mais previsíveis. No A, Liverpool (atual vice-campeão) e Ajax (que foi 100% na fase de grupos na temporada passada) são favorito contra Napoli e Rangers. No B, Atlético de Madri e Porto têm mais tradição e pegada do que Bayer Leverkusen e Club Brugge. E no E, Chelsea e Milan devem avançar sem grandes dificuldades contra o RB Salzburg e o Dínamo Zagreb.

No ano que vem, a história será totalmente diferente. Os oito melhores de cada chave pegarão os oito segundos colocados — um novo sorteio vai definir esses cruzamentos, que já costumam colocar verdadeiros titãs frente a frente. O destino final é o Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, Turquia. Lá, o Liverpool reverteu uma vantagem de 3 a 0 do Milan para ficar com o título da Champions em 2005, numa das decisões mais empolgantes de todos os tempos. Quem é capaz de acertar quais times estarão competindo pela taça em 10 de junho de 2023?

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