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Nuzman espera tirar lições dos Jogos de Londres para Rio-2016

A uma semana do início dos Jogos Olímpicos de Londres, Carlos Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro-2016, declarou, nesta sexta-feira, estar ciente de que, apesar do foco na capital britânica, as atenções também estarão voltadas para próxima Olimpíada, na Cidade Maravilhosa. “Sabemos que todos os holofotes também estão voltados para […]

Por Da Redação |
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A uma semana do início dos Jogos Olímpicos de Londres, Carlos Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro-2016, declarou, nesta sexta-feira, estar ciente de que, apesar do foco na capital britânica, as atenções também estarão voltadas para próxima Olimpíada, na Cidade Maravilhosa.

“Sabemos que todos os holofotes também estão voltados para nós”, explicou Nuzman em Londres, onde inaugurou uma exposição sobre arte brasileira na ‘Casa Brasil’, instalada na prestigiosa Sommerset House.

“Este é um grande passo para nós. Estamos observando e trabalhando junto com a organização de Londres e buscando ideias para 2016”, explicou o dirigente, que ressaltou a colaboração estreia entre as duas cidades, mas já salientou que a edição do Rio de Janeiro será bem diferente do que está sendo feito na capital britânica.

“Será diferente porque cada país é diferente”, afirmou. Nuzman também antecipou que o Brasil tinha tomado providências para evitar os problemas de segurança observados em Londres.

O governo britânico precisou mobilizar milhares de soldados e policiais para ampliar o esquema de segurança para suprir a deficiência da empresa privada contratada para os Jogos.

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“Nosso Ministério da justiça criou uma secretaria de eventos especiais para a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016”, explicou Nuzman.

“A segurança é algo que nos pertence e temos que garanti-la. Dentro da Vila Olímpica, ela passa a ser dos organizadores e não está mais na alçada do governo. Existe uma fronteira muito importante. O nosso diretor de segurança é um homem muito experiente, foi diretor da Polícia Federal”, esclareceu o dirigente.

Nuzman também sugeriu a possível inclusão do futebol de praia no programa olímpico para os Jogos do Rio-2016.

“O presidente da Fifa, Joseph Blatter, tocou no assunto comigo durante o sorteio para a Copa do Mundo de 2014 e respondi que era algo que tinha que ser negociado entre o COI e a Fifa”, relatou o presidente do COB.

“Fui atleta e disputei os Jogos em 1964 (com a seleção de vôlei), então as Olimpíadas estão no meu sangue e gosto de ver as competições evoluírem em cada edição. Lembro que eu e o presidente da federação de vôlei lutamos muito para que o vôlei de praia fosse incluído no programa olímpico”, disse Nuzman.

“Agora é a mesma coisa, só que estou do outro lado e vejo todos os esforços que estão sendo realizados para que o futebol de praia seja incluído”, completou.

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