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No primeiro duelo na elite desde Guga, Brasil pega os EUA

Sem atuar no Grupo Mundial da Davis desde 2003, Brasil é azarão na Flórida

Por Da Redação |
Thomaz Bellucci no jogo contra Roger Federer no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em dezembro: o número 1 do país é o destaque da equipe brasileira na Davis

Thomaz Bellucci no jogo contra Roger Federer no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em dezembro: o número 1 do país é o destaque da equipe brasileira na Davis

EUA x Brasil na Copa Davis

Sexta-feira (às 17 horas, horário de Brasília)

Sam Querrey x Thomaz Bellucci

John Isner x Thiago Alves

Sábado (às 17 horas, horário de Brasília)

Mike e Bob Bryan x Marcelo Melo e Bruno Soares

Domingo (às 17 horas, horário de Brasília)

John Isner x Thomaz Bellucci

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Sam Querrey x Thiago Alves

A última exibição do Brasil no Grupo Mundial da Copa Davis aconteceu em 2003, ainda com Gustavo Kuerten em ação. Em sua primeira aparição na elite da competição desde a aposentadoria do ídolo, a equipe nacional, capitaneada por João Zwetsch, enfrenta os Estados Unidos a partir desta sexta-feira, em Jacksonville, na Flórida. O favoritismo dos americanos é inegável, mas os brasileiros se dizem satisfeitos sendo azarões. “É sempre mais fácil jogar como zebra do que como favorito”, garante Thomaz Bellucci, principal nome da equipe brasileira. “Mesmo com o apoio da torcida americana e jogadores mais bem ranqueados, será complicado para eles jogar com a pressão de ter que ganhar. Por isso, vamos entrar mais soltos. Podemos aproveitar e surpreendê-los, apesar de nossa equipe ser teoricamente inferior”, avaliou o número 1 do Brasil. O duelo acontece em quadra rápida, coberta, na Jacksonville Veterans Memorial Arena.

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Reconduzido ao Grupo Mundial graças à vitória contra a Rússia, em São José do Rio Preto, no fim do ano passado, o Brasil enfrenta logo de cara a maior potência da história da Copa Davis – ainda que seu tênis não viva um bom momento. Eliminados pela Espanha na semifinal em 2012, os americanos têm 32 títulos do torneio, um recorde. Eles também protagonizaram a maior sequência de vitórias da história (17 séries, entre 1968 e 1973). Responsável por conduzir o Brasil de volta ao Grupo Mundial do torneio, missão que Fernando Meligeni e Francisco Costa não conseguiram cumprir, João Zwetsch convocou Thomaz Bellucci (36º colocado no ranking mundial), Thiago Alves (141º), Marcelo Melo (16º) e Bruno Soares (19º). Já Jim Courier, ex-número 1 do mundo e atual capitão da equipe americana, chamou John Isner (16º), Sam Querrey (20º) e os irmãos gêmeos Mike e Bob Bryan (líderes do ranking de duplas) para o confronto.

Para se adaptar à quadra, a equipe brasileira embarcou para os Estados Unidos no sábado passado. De acordo com os jogadores, a superfície escolhida pelos americanos é veloz, mas nada que assuste quem está acostumado ao circuito mundial da ATP. “A quadra é rápida, mas nem tanto. Pela maneira que eles jogam, muito em função do saque, sabíamos que o piso não seria lento. Sempre que se joga nos Estados Unidos, a bola é pesada, o que ajuda um pouco em relação à velocidade da quadra”, analisou o capitão João Zwetsch. Com uma lesão no joelho direito, John Isner desistiu do Aberto da Austrália e disputou apenas uma partida em 2013, pois perdeu logo na estreia do ATP 250 de Sydney. Ainda assim, o gigante de 2,06 metro foi confirmado por Courier para o confronto com o Brasil. Convocado por Zwetsch como companheiro de Bellucci nos jogos de simples, Thiago Alves deve ter dificuldades, já que não disputa a chave principal de um torneio da ATP desde julho de 2012. Além disso, ele tem pouca experiência na Davis – perdeu seus dois únicos jogos no torneio, na série contra a Croácia, em 2008. Os EUA levam vantagem no retrospecto contra o Brasil na Davis: venceram três das quatro séries.

(Com agência Gazeta Press)

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