“Não estamos aqui para humilhar ninguém. Só queremos jogar basquete”, afirmou o técnico da seleção americana de basquete Mike Krzyzewski após a acachapante vitória do ‘Dream Team 2012’ sobre a Nigéria por 156 a 73 na noite de quinta-feira. O resultado estabeleceu um novo recorde olímpico, acabando com a antiga marca, que pertencia ao Brasil. Nos Jogos de Seul, em 1988, a equipe de Oscar Schmidt atropelou o Egito por 138 a 85.
Contente com a espetacular apresentação de seus comandados, Krzyzewski, também conhecido como Coach K, ressaltou o excelente aproveitamento ofensivo de sua equipe e, cavalheiro, até encontrou argumentos para elogiar o adversário. “Arremessamos melhor do que qualquer time que eu ja dirigi. Dividimos bem a bola, foram 41 assistências, 29 chutes de três. É muito dificil de perder um jogo assim. A Nigéria jogou forte. Nós fizemos muitos pontos e eles também”
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‘Inspirados’ – Alguns dos protagonistas do espetáculo também falaram sobre o dia mágico para o basquete olímpico. “Foi uma daquelas noites que tudo deu certo. Poderia ser qualquer um que estivesse nos enfrentando”, observou Carmelo Anthony, atleta do New York Knicks e grande nome da partida, saindo com 37 pontos e dez arremessos de três bem-sucedidos. Sem falsa modéstia, Kobe Bryant, 16 pontos no jogo, elogiou o entrosado – e estrelado – conjunto americano. “Quando a gente aquece, é um grande problema. Você tem todos esses caras em uma só equipe e todos eles estão inspirados na mesma noite. É complicado.”
Aos nigerianos, sobrou enaltecer a histórica atuação dos americanos. “Quando eles arremessam desse jeito, não sei se há time capaz de batê-los”, disse Ike Diogu, cestinha da Nigéria, com 27 pontos na partida. Conformado, o técnico Ayodele Bakare exaltou o adversário de forma bem-humorada: “Coach K é um dos grandes modelos para a minha carreira. Informação que ele pode querer renegar depois desse jogo”.
(Com agência Gazeta Press)