Placar - O futebol sem barreiras para você

Mayra cala críticas ao judô brasileiro

A judoca brasileira Mayra Aguiar, medalhista de bronze na categoria até 78 kg nesta quinta-feira, nos Jogos Olímpicos de Londres, emocionou-se ao rebater as críticas feitas recentemente ao judô brasileiro, que teve vários atletas cotados como favoritos fora do pódio. A campanha brasileira nos tatames da capital britânica, começou da melhor forma possível, com duas […]

Por Da Redação |
Veja.com

Veja.com

A judoca brasileira Mayra Aguiar, medalhista de bronze na categoria até 78 kg nesta quinta-feira, nos Jogos Olímpicos de Londres, emocionou-se ao rebater as críticas feitas recentemente ao judô brasileiro, que teve vários atletas cotados como favoritos fora do pódio.

A campanha brasileira nos tatames da capital britânica, começou da melhor forma possível, com duas medalhas no primeiro dia, o ouro de Sarah Menezes na categoria até 48 kg e o bronze de Felipe Kitadai na categoria até 60 kg.

No entanto, até o bronze de Mayra, o país amargou decepções com judocas bem ranqueados como Rafaela Silva, Leandro Guilheiro ou Tiago Camilo, que ficaram sem medalhas.

“O judô brasileiro não pode se deixar abalar por uma competição. Já mostramos nossa força em campeonatos mundiais. Tenho certeza que em 2016 teremos um desempenho histórico. Agora todo mundo tem que levantar a cabeça e bola para frente. Meus companheiros de seleção são heróis, são guerreiros”, declarou Mayra depois de ter aplicado um ippon na holandesa Marhinde Verkerk para garantir o pódio.

Na hora de comentar as ofensas, algumas racistas, que sua amiga Rafaela Silva sofreu na rede social Twitter, Mayra desabafou e não conteve o choro.

“É duro receber críticas porque sofremos muito para chegar até aqui. Só a gente sabe o quanto é difícil superar as lesões, o fato de ficar longe da família. Queria pedir mais respeito pelos heróis brasileiros que batalham pelo país”, disse a jovem gaúcha, os olhos cheios de lágrimas.

Antes dos Jogos, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) estabeleceu uma meta de quatro medalhas, o que seria o melhor resultado da história do país na modalidade em Olimpíadas.

As últimas esperanças de cumprir este objetivo estão nas mãos dos pesos pesados, Rafael Silva (categoria acima de 100 kg) e Maria Suelen Altheman (acima de 78 kg) que lutam nesta sexta-feira, o último dia do judô em Londres.

Com as três medalhas conquistadas em Londres, o judô tornou-se o esporte que rendeu o maior número de medalhas ao Brasil, com 18 medalhas, três de ouro,três de prata e 12 de bronze, superando em número de pódios a vela e o vôlei (16).

Continua após a publicidade
Sair da versão mobile