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Mano espera evolução de Ganso e quer esconder Oscar

Os meias Oscar e Paulo Henrique Ganso jogaram lado a lado desde os 26 minutos do segundo tempo da vitória por 3 a 2 sobre o Egito, nesta quinta-feira. Após estrear nas Olimpíadas em Cardiff, o técnico Mano Menezes elogiou o novo contratado do Chelsea e disse que a efetivação da dupla na Seleção depende […]

Por Da Redação |
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Os meias Oscar e Paulo Henrique Ganso jogaram lado a lado desde os 26 minutos do segundo tempo da vitória por 3 a 2 sobre o Egito, nesta quinta-feira. Após estrear nas Olimpíadas em Cardiff, o técnico Mano Menezes elogiou o novo contratado do Chelsea e disse que a efetivação da dupla na Seleção depende da evolução do santista.

‘Pretendo esconder ao máximo as suas virtudes para que ele tenha liberdade para fazer o que fez no primeiro tempo, o que pode ser decisivo para a Seleção Brasileira’, disse Mano sobre Oscar. ‘Ele é muito lúcido e importante na armação das jogadas, sabe encontrar espaço para receber a bola’, afirmou.

Inspirado, Oscar precisou de apenas 25 minutos para deixar Rafael e Leandro Damião em condições de marcar. No segundo tempo, no entanto, o meia negociado recentemente pelo Internacional caiu de rendimento, assim como toda a Seleção Brasileira.

Depois de elogiar Oscar e destacar sua importância na articulação das jogadas, Mano Menezes manifestou o desejo de ver outros atletas colaborando neste sentido. ‘Mais jogadores precisam fazer isso, tem que ser mais compartilhado, porque às vezes o adversário impede’, disse.

Uma das primeiras providências de Mano ao assumir o comando da Seleção como sucessor de Dunga foi apostar em Paulo Henrique Ganso e Neymar. O meia, antes intocável, perdeu espaço recentemente, principalmente por seguidas lesões, e acabou no banco. Para voltar ao time, precisa evoluir, diz o comandante.

‘Eu nunca disse que eles não poderiam jogar juntos. Penso que podem e vai depender do crescimento do Ganso, que não chegou100% em termos de preparação. Ele vem de uma segunda cirurgia e disputou os dois jogos da Libertadores, mas mesmo assim apostamos nele. Precisa de mobilidade e força para retomar a bola’, disse o técnico.

Além de falar sobre os dois meias, Mano Menezes analisou do time brasileiro como um todo. Se foi elogioso ao comentar a performance durante o primeiro tempo, o treinador admitiu a queda de rendimento sofrida pelo time nacional durante a etapa complementar.

‘Ofensivamente, no primeiro tempo fizemos tudo bem feito, com trocas de passe, ultrapassagens e a bola saindo tocada de trás com qualidade. No segundo tempo, não repetimos e voltamos a exagerar nas jogadas individuais. O resultado foi que tivemos muito mais dificuldades, sem dúvida nenhuma’, disse.

Ainda que os egípcios tenham aproveitado falhas da zaga brasileira para fazer seus gols, Mano preferiu não culpar o setor. ‘Não existe defesa que se comporte bem se o time todo não se comporta. A defesa é a última instância e se comporta de forma proporcional ao time’, declarou.

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