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Francielle comemora goleada sobre Camarões mas mantém ‘pés no chão’

A meia Francielle, autora do primeiro gol da vitória arrasadora por 5 a 0 da seleção brasileira na estreia do torneio olímpico de futebol feminino, nesta quarta-feira, em Cardiff, declarou que prefere “manter os pés no chão”, apesar do começo animador. “Sabemos que ainda temos que melhorar muito. Estamos com os pés o chão, sabemos […]

Por Da Redação |
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A meia Francielle, autora do primeiro gol da vitória arrasadora por 5 a 0 da seleção brasileira na estreia do torneio olímpico de futebol feminino, nesta quarta-feira, em Cardiff, declarou que prefere “manter os pés no chão”, apesar do começo animador.

“Sabemos que ainda temos que melhorar muito. Estamos com os pés o chão, sabemos que a vitória sobre Camarões foi só o primeiro passo, ainda temos cinco jogos pela frente”, declarou a jogadora de 22 anos no hotel de Carfiff onde a seleção está concentrada antes do jogo deste sábado, às 10h30 (no horário de Brasília) contra a Nova-Zelândia.

As brasileiras, que ficaram com a prata nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008, fazem parte das favoritas ao ouro nesta edição, mas mesmo assim Francielle disse que não esperava um placar tão elástico para a estreia da equipe na competição.

“Não imaginava que teríamos um começo tão bom. Para mim, o fato de fazer um gol logo de cara, o primeiro da nossa seleção nestas Olimpíadas, foi motivo de muita alegria”, comemorou a meia que atua no São José.

Após as camaronesas terem levado perigo no início da partida, Francielle abriu o placar com apenas seis minutos de bola rolando numa linda cobrança de falta, e voltou a se destacar aos 9 quando bateu um escanteio na medida para Renata concluir de cabeça para as redes.

“Nos primeiros minutos de jogo, elas estavam empolgadas, foram para cima com muita força e erramos alguns passes, o que nos deixou um pouco nervosas. Mas depois que saiu o primeiro gol, conseguimos encaixar o nosso jogo e as coisas saíram naturalmente”, explicou.

‘Fran’, como é chamada por suas companheiras de equipe, lembra perfeitamente do momento em que abriu o placar.

“Normalmente, eu, Formiga e Marta nos revezamos para bater as faltas. Quando eu coloquei a bola no chão, elas me perguntaram como eu iria fazer a cobrança e disse que iria esperar o posicionamento da barreira e da goleira. Vi que tinha condições de bater direto para o gol e tive a felicidade de acertar o canto”, relatou.

No entanto, a jogadora não tem lembranças tão precisas do momento em que balançou as redes. “Na hora que vi a bola entrar, nem lembro do que passou por minha cabeça. Saí correndo para o banco de reservas para abraçar minhas companheiras” disse Francielle, abrindo um grande sorriso.

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