1/23 João Havelange, presidente de honra da Fifa, durante a Soccerex, feira de negócios de futebol produzida pela Dream Factory, no Rio de Janeiro (RJ) (Rafael Andrade/Folhapress)
2/23 João Havelange, ex-presidente da Fifa – 01/08/2007 ()
3/23 João Havelange chegando ao Estádio Commerzbank Arena, para assistir o jogo do Brasil contra o França, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de Futebol – 2006 (Alexandre Battibugli)
4/23 João Havelange, ex-dirigente da Fifa – 2009 (Fernando Lmos/VEJA)
5/23 João Havelange, ex-presidente da Fifa – 29/10/2009 (Fernando Lemos)
6/23 João Havelange em 1980, quando era presidente da Fifa ()
7/23 João Havelange no último ano de seu mandato na Fifa, 1998 ()
8/23 João Havelange na entrada da sede da CBD, no Rio de Janeiro ()
9/23 João Havelange, presidente da FIFA em 1999 ()
10/23 João Havelange com Ronaldo, no sorteio dos grupos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro ()
11/23 Ricardo Teixeira (à frente), presidente da CBF e João Havelange, presidente da FIFA em 2005 ()
12/23 João Havelange autografa sua biografia em lançamento no Rio de Janeiro ()
13/23 João Havelange, presidente da Fifa, em 1979 ()
14/23 João Havelange entre os dirigentes Michel Platini, Joseph Blatter e Lennart Johansson, na Copa da França, em 1998 ()
15/23 João Havelange, João Saldanha e Antônio do Passo durante treino da seleção brasileira, em 1969 ()
16/23 João Havelange ao deixar a presidência da Fifa, em congresso da entidade, na França, em 1998; ao seu lado, Joseph Blatter, que era secretário-geral em sua gestão ()
17/23 João Havelange, Pelé e Ricardo Teixeira, em 2001 ()
18/23 Pelé, João Havelange, Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Coelho comemoram a escolha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 ()
19/23 João Havelange na Copa do Mundo de 1982 ()
20/23 João Havelange, presidente da FIFA em 1998 ()
21/23 João Havelange (esq.) e Teixeira (dir.) no sorteio preliminar da Copa-2014 com Blatter, Dilma e Pelé, no Rio ()
22/23 João Havelange ao deixar a presidência da Fifa, em congresso da entidade, na França, em 1998; ao seu lado, Joseph Blatter, que era secretário-geral em sua gestão ()
23/23 O ex-presidente da Fifa, João Havelange, renunciou ao seu cargo no COI (Felipe S Quintanilha/Fotoarena/VEJA)
Curiosamente, Blatter havia prometido o relatório para no máximo 15 de abril. Como as renúncias de Havelange e Leoz ocorreram dias depois desse prazo, já há especulações de que os veteranos cartolas teriam sido incentivados a deixar seus cargos
O cartola que transformou o futebol e a Fifa não tem mais vínculos com a entidade – acusado de corrupção, João Havelange renunciou ao cargo de presidente de honra da federação. O anúncio foi feito pela Fifa na manhã desta terça-feira, através da divulgação das conclusões de um relatório de autoria de Hans-Joachim Eckert, chefe do comitê de ética da Fifa. A renúncia já havia ocorrido – Havelange, diz o documento, entregou uma carta anunciando sua saída há duas semanas, em 18 de abril. O brasileiro, no entanto, não tinha divulgado publicamente a decisão. Conforme o relatório, tanto Havelange como Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e ex-protegido do cartola, receberam propinas milionárias num esquema de corrupção nos contratos de marketing da Fifa com a extinta empresa ISL. Ambos, no entanto, deverão permanecer impunes – o texto lembra que tanto Havelange como Teixeira já entregaram todos os seus cargos e suspenderam todas as suas atividades no futebol.
Outro dirigente citado no relatório de Eckert é o paraguaio Nicolás Leoz. Ele também é acusado de receber propina para beneficiar a ISL – e, assim como Havelange, renunciou ao seu cargo na Fifa antes que o documento fosse divulgado, de forma a escapar de punições. Leoz, que teria obtido cerca de 700.000 dólares da ISL, entregou sua vaga no comitê executivo da Fifa também neste mês, assim como Havelange. Curiosamente, Blatter havia prometido o relatório para no máximo 15 de abril. Como as renúncias de Havelange e Leoz ocorreram dias depois desse prazo, já há especulações de que os veteranos cartolas teriam sido avisados previamente das conclusões da investigação, abrindo caminho para que deixassem seus cargos e evitassem qualquer punição na Fifa. Ou seja: com o relatório pronto, a Fifa teria sugerido que ambos se retirassem por conta própria, evitando a necessidade de continuar com o processo (e, por consequência, seguir tratando do assunto bem em meio aos preparativos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo).