Dois anos depois, Kaká retorna à seleção para amistosos
O meia de 30 anos está na lista anunciada por Mano Menezes nesta quinta. Seu último jogo foi a eliminação na Copa de 2010. O Brasil enfrentará Japão e Iraque
1/62 O jogador Kaká, do Orlando City, acena para torcedores antes da partida contra o Chicago Fire – 24/06/2017 (Daniel Bartel/Icon Sportswire/Getty Images)
2/62 Kaká comemora centésimo gol pelo Milan, em 6 de janeiro de 2014, na vitória sobre o Atalanta por 3 a 0 (AFP/VEJA)
3/62 Kaká durante o jogo entre Milan e Barcelona, pela Liga dos Campeões na Itália (Olivier Morin/AFP/VEJA)
4/62 Kaká, em 2010 (Richard Heathcote/Getty Images/VEJA)
5/62 Kaká cumprimenta Messi, antes do jogo entre Milan e Barcelona, pela Liga dos Campeões na Itália (Olivier Morin/AFP/VEJA)
6/62 Kaká no empate em 0 a 0 entre Milan e Ajax, em partida válida pela Liga dos Campeões (Claudio Villa/Getty Images/VEJA)
7/62 Kaká voltou a atuar na partida entre Milan e Udinese, válida pelo Campeonato Italiano (Olivier Morin/AFP/VEJA)
8/62 Com gol de Kaká, Milan vence o Catania de virada por 3 a 1, pelo Campeonato Italiano, no estádio Angelo Massimino (Carmelo Imbesi/AP/VEJA)
9/62 Robinho comemora com Kaká após marcar um gol contra o barcelona, pela Liga dos Campeões na Itália (Alessandro Garofalo/Reuters/VEJA)
10/62 Kaka comemora gol contra o Celtic, pela Liga dos Campeões na Escócia (Russell Cheyne/Reuters/VEJA)
11/62 Kaka comemora gol contra o Celtic, pela Liga dos Campeões na Escócia (Russell Cheyne/Reuters/VEJA)
12/62 Jogador Robinho, do Milan, cumprimenta Kaká após gol contra o Barcelona, pela Liga dos Campeões na Espanha (Josep Lago/AFP/VEJA)
13/62 Kaká segura camiseta do Milan durante sua chegada em Milão, na Itália, nesta segunda-feira (02) (AP/VEJA)
14/62 Kaká durante amistoso contra Bournemouth no Estádio Goldsands, em Bournemouth, Inglaterra (Lindsey Parnaby/EFE/VEJA)
15/62 Carlo Ancelotti conversa com Kaká, durante primeiro treinamento da temporada, em Valdebebas, Espanha (Ballesteros/EFE/VEJA)
16/62 Kaka, do Real Madri, comemora gol contra o Valladolid (Reuters/VEJA)
17/62 Kaká comemora gol do Real Madrid sobre o Levante em partida válida pelo Campeonato Espanhol na goleada do time merengue por 5 a 1 (Sergio Perez/Reuters/VEJA)
18/62 Kaká, Neymar e Fred durante primeiro treino da seleção brasileira nesta terça feira (19) em Genebra, Suíca antes do amistoso contra a Itália (Wander Roberto/Vipcomm/VEJA)
19/62 Kaká escapa da marcação do jogador russo no amistoso entre Brasil e Rússia (Andrew Winning/Reuters/VEJA)
20/62 Kaká e Neymar no treino da seleção brasileira em Nova Jersey na véspera do amistoso contra a Colômbia (Mowa Press/Divulgação/VEJA)
21/62 Kaká volta ao time depois de ter sido expulso em janeiro (PIERRE-PHILIPPE MARCOU / AFP/VEJA)
22/62 Kaká foi titular do Real Madrid na vitória deste domingo (PEDRO ARMESTRE / AFP/VEJA)
23/62 Kaká e Roger Federer se encontram em evento de patrocinador em Madri (Reprodução/Instagram/VEJA)
24/62 Kaká cumprimenta o argentino Higuain, autor do primeiro gol do Real Madrid contra o Celta (Javier Solano/AFP/VEJA)
25/62 Kaká comemora seu gol durante o jogo do Brasil com o Japão, em Wroclaw, Polônia (Mowa Press/VEJA)
26/62 Kaká, Oscar e Neymar comandaram a vitória do Brasil contra o Japão (Odd Andersen/AFP/VEJA)
27/62 Kaká no amistoso entre Brasil e Japão, na Polônia (Odd Andersen/AFP/VEJA)
28/62 Mano Menezes e Kaká no último treino antes do amistoso da seleção contra o Japão, em Wroclaw, na Polônia (Rafael Ribeiro/CBF/VEJA)
29/62 Oscar celebra seu gol com Kaká durante o jogo contra o Iraque (Bjorn Lindgren/AFP/VEJA)
30/62 Kaká desembarca no aeroporto de Breslavia, na Polônia, onde se apresenta ao técnico Mano Menezes (Aleksander Kozminski/EFE/VEJA)
31/62 Kaká, do Real Madrid, em ação contra o Millionarios (Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images/VEJA)
32/62 Kaká comemora o segundo gol sobre o Millonarios válida pelo Troféu Santiago Bernabeu (Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images/VEJA)
33/62 Kaká cumprimenta Cristiano Ronaldo durante triunfo sobre o Milan: meia pode estar de saída do Real Madrid (Stan Honda/AFP/VEJA)
34/62 Júnior Cigano, Ronaldo e Kaká acompanham a luta de Anderson Silva no UFC 148 (Jeff Bottari/Getty Images/VEJA)
35/62 Kaká ficou no banco de reserva na estreia do Real Madrid pelo Campeonato Espanhol (Emilio Naranjo/EFE/VEJA)
36/62 Kaká no jogo entre Real Madrid e Apoel, pela Liga dos Campeões 2012 (Manuel Queimadelos Alonso/Getty Images/VEJA)
37/62 Kaká em partida contra Barcelona em 2011 (Jasper Juinen/Getty Images/VEJA)
38/62 Kaká, do Real Madrid comemora depois de marcar durante partida no Santiago Bernabéu (Manuel Queimadelos Alonso/Getty Images/VEJA)
39/62 Kaká durante coletiva no estádio Alfonso Perez em Getafe (Denis Doyle/Getty Images/VEJA)
40/62 Kaká com sua esposa Caroline Celico em Madri, na Espanha (Carlos Alvarez/Getty Images/VEJA)
41/62 Kaká jogando pelo Milan em 2009, em Dubai (Ryan Pierse/Getty Images/VEJA)
42/62 Kaká lamenta lance perdido durante partida contra a Holanda nas quartas de final da Copa de 2010. A seleção brasileira foi eliminada após perder por 2 a 1 (Foto: Cristophe Simon/AFP/VEJA)
43/62 Kaká lamenta a derrota para a Holanda, que tirou o Brasil da Copa do Mundo (AFP/VEJA)
44/62 Kaká disputando bola com os chilenos Jara e Mark González em partida da Copa de 2010 (Foto: Roberto Schmidt/AFP/VEJA)
45/62 Kaká comemorando o gol marcado por Luís Fabiano contra o Chile, na Copa de 2010 (Foto: François Xavier Marit/AFP/VEJA)
46/62 Kaká no jogo contra o Chile, válido pelas oitavas de final da Copa de 2010 (Foto: Fabrice Coffrini/AFP/VEJA)
47/62 Kaká em lance da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul (Foto: Clive Mason/Getty Images/VEJA)
48/62 Copa de 2010: Kaká e Felipe Melo correm durante treino na Randburg High School, em Johannesburgo, na África do Sul (VEJA.com/AFP)
49/62 Kaká durante sua apresentação oficial como jogador do Real Madrid em 2009 (Denis Doyle/Getty Images/VEJA)
50/62 Kaká defendendo o Milan em duelo contra a Inter de Milão, do também brasileiro Maicon (Getty Images/VEJA)
51/62 Kaká enfrentando a marcação de Cannavaro no duelo entre Brasil e Itália, em junho de 2009, na Copa das Confederações, na África do Sul (Claudio Villa/Getty Images/VEJA)
52/62 Kaká durante uma conferência de imprensa para o melhor jogador do mundo FIFA 2009 (Pascal Muller/Getty Images/VEJA)
53/62 Kaká cumprimenta Wayne Rooney antes da partida entre Brasil e Inglaterra (Michael Regan/Getty Images/VEJA)
54/62 Kaká e Ronaldinho Gaúcho em 2009 (Alex Livesey/Getty Images/VEJA)
55/62 Kaká é eleito o melhor jogador da Copa das Confederações em 2009 (Alex Livesey/Getty Images/VEJA)
56/62 Kaká jogando pelo Milan ao lado de David Beckham em 2009 (Getty Images/VEJA)
57/62 Kaká jogando pelo Milan em 2008 (Paul Gilham/Getty Images/VEJA)
58/62 Kaká recebe prémio de melhor jogador do mundo pela FIFA em 2007 (Michael Steele/Getty Images/VEJA)
59/62 Kaká foi eleito pela Fifa o melhor jogador do Mundial de Clubes em 2007 (Koichi Kamoshida/Getty Images/VEJA)
60/62 kaka ergue a taça da liga dos campeões em 2007 (Jamie McDonald/Getty Images/VEJA)
61/62 Kaká com Ronaldo em 2007 (Getty Images/VEJA)
62/62 Casamento de Kaká com Caroline Celico em 2005 (Marucia Kintschev/Getty Images/VEJA)
Os convocados para a seleção
GOLEIROS
Diego Alves (Valencia), Victor (Atlético-MG), Jéfferson (Botafogo)
LATERAIS
Daniel Alves (Barcelona), Marcelo (Real Madrid), Adriano (Barcelona), Alex Sandro (Porto)
Ramires (Chelsea), Sandro (Tottenham), Paulinho (Corinthians), Fernando (Grêmio)
MEIAS
Kaká (Real Madrid), Oscar (Chelsea), Thiago Neves (Fluminense), Giuliano (Dnipro)
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ATACANTES
Neymar (Santos), Lucas (São Paulo), Leandro Damião (Internacional), Hulk (Zenit)
Foram dois anos de ausência, desde o jogo em que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, nas quartas de final, contra a Holanda. Nesta quinta-feira, porém, o meia Kaká, de 30 anos, do Real Madrid, campeão mundial com a seleção em 2002, voltou a ser convocado para a equipe nacional. Ele integra a lista de convocados do técnico Mano Menezes para os dois amistosos de outubro, contra Iraque e Japão, ambos disputados na Europa. Mano já vinha dando pistas de que pretendia dar mais experiência à equipe – e Kaká, recuperado de seus problemas físicos, ganhou uma nova chance no time, mesmo tendo poucas oportunidades de jogar pelo Real. Na lista divulgada pela CBF, a base da equipe foi mantida – a única novidade é a presença de Leandro Castán, zagueiro que conquistou a Libertadores pelo Corinthians e hoje defende a Roma. Preocupado em não provocar um desequilíbrio no Campeonato Brasileiro em função de sua convocação – os atletas chamados perderão três rodadas da competição -, Mano não chamou mais de um atleta de cada equipe brasileira presente na relação. Com isso, ele espera aplacar a irritação dos clubes e torcedores.
1/7 <p></p> (Dilvulgação/VEJA)
2/7 <p></p> (AFP/VEJA)
3/7 <p></p> (Marúcia Kintschev/Divulgação/VEJA)
4/7 <p></p> (Alex Livesey/Getty Images/VEJA)
5/7 <p></p> (Matthew Lewis/Getty Images/VEJA)
6/7 <p></p> (Mowa Press/VEJA)
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“Limitamos o chamado a um jogador por clube e pensamos que isso é o que podemos fazer para evitar maior prejuízo para os clubes”, explicou Mano, sobre a expectativa das equipes em relação aos desfalques para o Brasileirão. “Para novembro, provavelmente não faremos convocação de nenhum atleta em atividade no país”, disse ele em referência aos amistosos previstos para o mês em que o Brasileirão estará na reta final. Sobre a volta de Kaká, Mano se disse otimista e revelou que vinha planejando esse retorno havia muito tempo. “O nível que ele vem apresentando faz com que a gente crie uma boa expectativa”, avisou, já confirmando o jogador entre os titulares em pelo menos um dos amistosos. Questionado sobre se Kaká poderia jogar ao lado de Oscar, atual titular da camisa 10, Mano prometeu experimentar essa formação contra Iraque ou Japão. “Quem passa pelo que Kaká passou começa a se reinventar como jogador de futebol”, relembrou, em referência aos graves problemas físicos do jogador. “Ele vem treinando e trabalhando numa posição mais adiantada no campo. Não é exatamente a mesma função que o Oscar faz na seleção brasileira hoje. É isso que vamos ver, com os dois juntos em campo, em pelo menos um dos dois jogos.”
Confiança – Mano também se mostrou aliviado com a boa condição física do atleta, o que enfim possibilitou que ele tivesse uma chance – na quarta-feira, ele jogou normalmente e marcou três gols num amistoso do Real. “Já tinha dito que seria importante ele fazer uma boa pré-temporada para entrar bem neste ano, que será determinante para ele na seleção.” Mano admitiu que Kaká pode ser importante para dar experiência à equipe, mas disse que não quer colocar o peso exclusivamente sobre os ombros de um atleta. “Não deve recair sobre apenas um ou outro jogador a responsabilidade de ter fazer esse trabalho de liderança. Deve ser função de vários. O Kaká pode ser um desses jogadores. É importante ter jogadores com a trajetória que ele tem.” Ao falar sobre a outra novidade da lista, o zagueiro Castán, o técnico da seleção também mostrou bastante confiança, ressaltando que o jogador chegou ao Corinthians por indicação sua. “Ele veio crescendo, se afirmou, fez uma temporada muito boa antes de ir para a Europa e vem mantendo esse nível ao jogar lá.”
Diante das dúvidas sobre a qualidade dos próximos oponentes, o treinador voltou a lamentar a falta de partidas contra equipes tradicionais, mas avisou que tentará aproveitar os amistosos de outubro mesmo assim. “Vamos fazer o nosso melhor, independente do adversário que teremos pela frente.” Se numa entrevista coletiva recente o técnico se mostrou incomodado com as cobranças da torcida, desta vez ele garantiu estar tranquilo no cargo, mesmo com algumas apresentações pouco convincentes (confira no quadro abaixo). “Em alguns momentos a pressão é exagerada, mas não sobre o técnico, sobre a seleção como um todo. Com um pouco de calma e um pouco de compreensão, certamente estaremos cada vez melhores”, disse, pedindo paciência ao torcedor. “Não posso fugir da responsabilidade. Quando cheguei aqui, falei o que queria fazer. Quando prometemos algo grande, a cobrança será grande também. Mas o mais importante é manter uma convicção. Os números estão aí. A seleção vem se reafirmando em cima de resultados. Não peço garantias. Sei o que é preciso fazer para continuar até a Copa do Mundo.