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Com uma festa caseira, Londres recupera desfile da tocha

Antes de Pequim-2008, revezamento foi um desastre: protestos e tensão foram as marcas do percurso. Com novo formato, a marcha britânica agradou a todos

Por Giancarlo Lepiani, de Londres |
Veja.com

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A chegada a Londres transformou o desfile da tocha num resumo da história britânica, com passagens pelo metrô, pela Torre de Londres, por antigos palácios…

No fim da tarde de quinta-feira, véspera da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres, a tocha olímpica passou pela região mais nobre da cidade. Após atravessar a Trafalgar Square, seguiu pelo distrito de Westminster a caminho do Palácio de Buckingham, onde era aguardada pelos príncipes William e Harry, por Kate Middleton e por dezenas de atletas da equipe olímpica britânica. Havia, é claro, um forte esquema de segurança em vigor. Mas o público circulava livremente nas calçadas vizinhas ao palácio, no caminho para as margens do Green Park, para onde a tocha seguiu seu caminho. Mais importante que isso, não havia qualquer sensação de tumulto ou tensão, mesmo tratando-se de um lugar tão visado, e mesmo com convidados tão ilustres. A cena mostra bem o que foi o revezamento da tocha na contagem regressiva para a abertura desta sexta-feira. Depois do fiasco de Pequim-2008 – quando a tocha foi alvo de incontáveis protestos contra as violações de direitos humanos pela China -, o desfile da chama até Londres retomou o espírito original dessa tradição, de uma celebração olímpica acessível às pessoas comuns. Acredita-se que o sucesso do novo modelo, que trocou o giro por vários países por um percurso caseiro, exclusivamente em terras britânicas, será mantido depois da experiência positiva dos Jogos de 2012.

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