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Kaká defende seleção brasileira e exalta Cristiano e Messi: “Privilégio”

Brasileiro participou ao lado de Casillas do evento de lançamento de Al Hilm, a bola da final da Copa

DOHA – O ex-jogador brasileiro Kaká participou neste domingo, 11, do evento de lançamento da bola Al Hilm, que será usada na semifinal e na final da Copa do Mundo do Catar, e fez sua avaliação sobre o torneio até o momento.

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O campeão mundial em 2002 lamentou a desclassificação do amigo Cristiano Ronaldo e tratou como um privilégio o fato de ter atuado com ele e contra Lionel Messi. Kaká é o último brasileiro a vencer o prêmio de melhor jogador do mundo, em 2007, superando justamente o português e o argentino.

“O choro do Cristiano foi o choro de todos nós. A tendência é que essa seja sua última Copa, apesar de ele sempre nos surpreender. Tivemos esse privilégio de ver a ele e a Leo [Messi], que está jogando muito bem nessa Copa. Talvez essa seja a cereja do bolo de uma carreira incrível do Messi. Para mim, como um apaixonado pelo jogo, foi incrível vê-los jogar”, disse, durante a entrevista oficial promovida pela Adidas.

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Ao lado do ex-goleiro espanhol Iker Casillas, Kaká defendeu a seleção brasileira, que deixou o torneio novamente nas quartas de final, diante da Croácia. “O Brasil fez tudo o que pôde. A preparação é a única coisa que controlamos, ganhar ou perder não está no nosso controle. Os jogadores abdicaram de muita coisa para isso. Obviamente no jogo houve erros, mas no fim das contas Brasil fez tudo que podia.”

“Para a próxima Copa, precisamos melhorar e ganhar dos europeus, pois temos tido dificuldade contra seleções que evoluíram e estão cada vez mais fortes”, completo o ex-jogador de 40 anos, que não quis revelar se agora torce por Marrocos, França, Croácia ou Argentina. “Para ser honesto, agora que o Brasil saiu não me interessa muito quem vai ganhar. Cada um teria uma história bonita para contar.”

Kaká saiu sem conversar com a imprensa. Horas mais cedo, houve em Doha um evento promovido pela Conmebol em homenagem a Pelé, que não contou com a presença de nenhum dos ídolos brasileiros. Os argentinos Javier Zanetti e Ney Pumpido foram os únicos ex-atletas presentes.

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