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André vê evolução do Brasil e pede apoio da torcida contra a Argentina

Meia da seleção destaca processo de trabalho de Fernando Diniz, diz que 'camisa não ganha mais jogo' e prevê clássico histórico no Maracanã; veja trechos da coletiva

A seleção brasileira tem um novo desafio nesta terça-feira, 21, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Em má fase, sem vencer há três partidas, o Brasil entra no gramado do Maracanã às 21h30 (de Brasília) para o clássico contra a Argentina – atual campeã mundial. Em coletiva deste sábado, 18, o meia André destacou acreditar na evolução do trabalho de Fernando Diniz e pediu apoio da torcida para superar o momento.

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O Brasil perdeu dois jogos consecutivos nas Eliminatórias Sul-Americanas pela primeira vez na história. O empate contra a Venezuela e derrotas para Uruguai e Colômbia aumentaram a pressão para o lado de Fernando Diniz, que ainda não conseguiu implantar sua filosofia na seleção. Ainda assim, o meia André vê evolução no trabalho.

“Fica claro a evolução nossa com a bola, criamos mais e tivemos mais oportunidades contra a Colômbia. Não matamos, mas fica de lição. É aproveitar as oportunidades. Não se joga mais com a camisa, não tem mais essa do time grande ganhar”, disse.

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A sequência deixou o Brasil na quinta posição, podendo cair ainda mais na próxima rodada – caso colecione novo resultado negativo.

“Não só o trabalho do Diniz, todos trabalhos precisam de tempo para construir um time que compete. Aqui na seleção não é diferente. É ainda mais difícil pelo tempo de treinamento e os poucos dias. O processo acaba se tornando, naturalmente, mais lento. Neste último jogo evoluímos”, destacou o atleta do Fluminense.

André aproveitou para pedir o apoio da torcida brasileira. O clássico contra a Argentina possivelmente será o último de Messi no país e os ingressos já foram esgotados.

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“É um super clássico, um jogo que tem um peso maior. Nossa seleção tem os melhores jogadores do mundo, não tem porque trazer peso algum para nós. O jogo é no Maracanã, que a torcida compareça e possa nos apoiar os 90 minutos. Isso vai ser muito importante para nós. É um momento de adaptação, resultados não estão vindo e o torcedor fica chateado. Nosso time também fica muito chateado, mas é competir e trazer o torcedor para o nosso lado”.

“Maracanã, Brasil e Argentina. Vai ser um dia muito especial, vai ficar marcado para mim”, completou.

Confira toda a coletiva de André pela seleção brasileira:

Temporada e propostas da Europa
“Esse ano tem sido muito intenso, de muitos jogos. Desde janeiro que não tem folga praticamente. A rotina do clube é bastante tensa. Porém está sendo um ano muito especial para mim. Acabei de ganhar a Libertadores, e agora estreando de titular na seleção. Este período de 12 dias ajuda bastante, converso com jogadores de alto nível da Europa, que fazem o máximo. É um período de muito aprendizado. Fico feliz com as sondagens da Europa, mas eu não procuro olhar para isso. É focar no Fluminense e na seleção”.

‘Dar porrada’ e jogar firme
“O futebol sul-americano é de muita competição. A questão de dar porrada, sempre vamos entrar para competir com lealdade. O que ele (Vinicius Jr.) se referiu a porrada acho que é chegar firme nas jogadas. Todo mundo entra firme para competir e dar porrada. As equipes que jogam contra nós, naturalmente, tentam nos parar com muitas faltas. É difícil controlar isso, essa parte é da arbitragem. No mais, é competir e entrar firme”.

Desempenho x Resultado
“Não existe trocar jogar bem ou mal por vitória. A seleção brasileira sempre vai entrar para ganhar, é obvio, e vamos tentar jogar bem. Agora, se não jogar bem, vamos para a vitória. Claro que se jogarmos bem estaremos mais próximo da vitória. Ninguém entra em campo para jogar mal. O processo é uma construção, um jeito diferente de jogar. Requer tempo e paciência, todos sabem que temos que melhorar, mas estamos vendo evolução. Os jogadores estão pegando. É questão de tempo”.

Maracanã
“Fomos campeões recentemente no Maracanã, é um lugar especial. Ainda não sei quem vai jogar, mas tenho certeza que vai ser muito especial voltar ao Maracanã, que é onde eu me sinto em casa, e poder jogar um Brasil x Argentina se torna ainda mais especial. Tem sido um mês de novembro muito diferente para mim, realizando sonhos. Temos tudo para fazermos uma partida histórica”.

Pressão e desempenho
“Não apenas na seleção, de maneira geral, o time que está lá em baixo naturalmente vai jogar mais pressionado. É um jogo histórico, um super clássico, onde não tem favorito. E nosso time vai entrar para competir e jogar muito. É fazer o que estamos treinando, tentar colocar mais em prática ainda, melhorar a marcação e o ataque. Evoluir e, independente da partida, conhecendo o Diniz, nosso time vai entrar para pressionar, para atacar e marcar alto. Vamos fazer o nosso jogo”.

Fernando Diniz
“O Diniz nessa convocação já está colocando mais o jeito dele. Falei da primeira vez que ele ainda estava se soltando, mas agora já esta mostrando mais a cara. É um treinador obcecado pela vitória. Falam que ele não liga para o resultado e sim para o desempenho, mas ele é obcecado pela vitória e tenta colocar o time para jogar bem. Se o time está bem encaixado e treinado, vai estar mais próximo da vitória. É o que ele sempre passa”.

Adaptação na seleção
“A única diferença minha e dos outros é que o que o Diniz passa aqui ele já passou lá no Fluminense. Eu e o Nino conhecemos ele, sabemos o que ele é e o que ele pede. Sempre buscando evolução, tenta implantar coisas novas na marcação para ajudar todo mundo. O que eu posso fazer é falar com meus companheiros e ajudar nas movimentações. É incentivar todo mundo, chamar todos para o mesmo lado para que tudo aconteça o mais rápido”.

Baixa média de idade
Apesar de sermos uma seleção jovem, nossos jogadores já estão acostumados a enfrentar grandes jogos lá na Europa. O Vini, Rodrygo, Martinelli, Raphinha… são atletas que jogam em grandes clubes e, naturalmente, têm a experiência apesar de jovens. É um time já cascudo e promissor”.

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