SAN JOSE (EUA) – O volante Bruno Guimarães, da seleção brasileira, subiu o tom contra a Conmebol, entidade sul-americana que organiza a Copa América, por conta do rigor em punições por atraso de jogadores e técnicos após o intervalo das partidas. Em entrevista coletiva concedida neste domingo, 30, no Hotel Signia by Hilton San Jose, o camisa 5 disse que a medida têm incomodado os envolvidos e gera temor envolvendo o técnico Dorival Júnior.
“A gente tem alguém que fica olhando o cronômetro [dentro do vestiário] para não deixar passar [a hora de retornar a campo], apesar de achar que a Conmebol tem coisa mais importante para se preocupar do que isso, mas é algo que foi passado para nós”, afirmou o jogador.
“Sabemos tudo o que isso pode acarretar e não queremos perder nosso treinador, que é um cara muito importante para gente. Estamos de olho, não queremos passar o tempo, então, quando está com 11, 12 minutos [no vestiário], já temos que sair correndo para o campo porque não queremos perder ninguém nessa nossa caminhada rumo a decisão”, completou
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Segundo o regulamento da competição continental, a responsabilidade pelo atraso das equipes no retorno ao gramado é sempre do treinador. Na primeira ocorrência, ele pode ser advertido ou já suspenso. Na segunda, necessariamente suspenso.
Logo na estreia da competição, a Argentina de Lionel Scaloni foi multada por conta de um atraso de cinco minutos, ou seja, totalizando vinte para retornar de fato ao campo para a disputa do segundo tempo. A partida estava empatada sem gols.
“Enquanto eles estavam demorando, eu sei que estavam vendo vídeos e analisando como eles pretendiam jogar contra nós”, desabafou Jesse March, técnico do Canadá, em entrevista após a partida.
No último domingo, 30, foi a vez do técnico argentino Marcelo Bielsa também ser penalizada por conta de um atraso no retorno da partida do Uruguai, seleção que hoje dirige.
O Brasil enfrentará a Colômbia nesta terça-feira, 2 de julho, às 22h (de Brasília), no Levi’s Stadium, em Santa Clara. Os rivais lideram o grupo D com seis pontos, tendo vencido o Paraguai por 2 a 1 e a Costa Rica por 3 a 0.
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