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Bate-volta — dia 3: a ‘maldição’ do último campeão

Cronista vai a 2002 ver jogo em que França perde pra Dinamarca e inicia sequência de times vencedores da Copa desclassificados logo na primeira fase

Queridos leitores e queridas leitoras de 2002, sei bem o doce gostinho que estão todos sentindo hoje no Brasil após a vitória da Dinamarca (2 x 0), que ontem mandou para casa, ainda na primeira fase da Copa da Coreia do Sul e do Japão, a seleção francesa, a mesma que há quatro anos nos tirou o prazer de degustar o Penta – e com a facilidade de quem arranca um pirulito de uma criança. Uma desclassificação inesperada, já que, após o triunfo de 1998, em casa, a França emendou as conquistas da Eurocopa (2000) e da Copa das Confederações (2001). E este ano foram embora com um tempero a mais: sem marcar um único golzinho neste Mundial. E já que estamos falando de ‘paladares’, vale lembrar o provérbio: “a vingança é um prato que se come frio”. Mas informo que, creiam ou não, sou um Viajante do Tempo, vindo de 2022, e por isso posso e quero esquentar esta resenha: saibam que o fracasso retumbante dos gauleses é apenas o primeiro de uma sequência de infortúnios que vêm por aí, todos abatendo selecionados que conquistaram a Taça na Copa anterior. É a ‘maldição dos últimos campeões’! Não duvide.

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Será assim em 2010, na África do Sul, quando a Itália, campeã de 2006, anotem, viverá o mesmo drama e destino, não passando da fase de grupos, com dois empates e uma derrota. E quem disse que “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”? Pros Deuses do Futebol, caem sim: quatro anos depois, em 2014, novamente a seleção campeã na edição anterior, a Espanha, tombará na largada, após três derrotas, uma delas de 5 x 1 (pra Holanda). E a ‘maldição’ não vai parar por aí, fazendo de próxima vítima a Alemanha, que, na Copa seguinte, 2018, chegará ‘botando banca‘, por conta de um triunfo expressivo em 2014, e, pasmem, também arrumará as malas mais cedo, deixando a disputa após apenas três partidas – a derradeira delas uma derrota de 2 x 0 para a Coréia do Sul! Mico total!

Foi pensando nesse curioso ‘retrospecto’ que deixei 2022 e viajei até aqui, na Coreia, para ver os franceses sucumbirem diante da Dinamarca, com Zidane e tudo! Ao voltar ao meu Tempo, daqui a 20 anos, estaremos em plena Copa do Catar, e chegarei em dia de estreia da França – enfrentando a Austrália –, seleção que será então a atual campeã (após conquista em 2018) e, portanto, fortíssima candidata a ‘manter a tradição’, ou seja, ‘se dar mal’. O Futuro, como já relatei, indica isso. E no futebol, a gente sabe, existe sim a tal ‘escrita’. E os fatos serão: de hoje até 2022, a única seleção Campeã do Mundo que também fracassará mas ao menos não na fase inicial da Copa subsequente será justamente aquela que levantará a Taça este ano, aqui no Japão e na Coreia. Mas esta informação (quem será o campeão) vou manter em sigilo. E tenho cinco motivos para isso… Façam suas apostas! Para piorar o risco da ‘maldição’ para os franceses em 2022, revelo que eles perderão seu principal jogador às vésperas do Mundial e terão em seu grupo a mesma Dinamarca, algoz de ontem. Xiii… Olha ela aí de novo!

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Tomasson, autor de um dos gols da Dinamarca -
Tomasson, autor de um dos gols da Dinamarca –

PARA VER OS MELHORES MOMENTOS DO JOGO

https://www.youtube.com/results?search_query=Dinamarca+2+x+0+Fran%C3%A7a+2002

FICHA TÉCNICA
DINAMARCA 2 x 0 FRANÇA

Competição: Copa do Mundo de 2002
Data: 11 de junho de 2002
Horário: 15h30 (horário local)

Local: Incheon Munhak Stadium, em Incheon (Coreia do Sul)
Público: 48.100
Árbitro: Vítor Melo Pereira (Portugal)

DINAMARCA: Thomas Sørensen, Thomas Helveg, Martin Laursen, René Henriksen (Capitão) e Niclas Jensen; Stig Tøfting (Brian Steen Nielsen ), Christian Poulsen (Kasper Bøgelund) e Thomas Gravesen; Dennis Rommedahl, Martin Jørgensen (Jesper Grønkjær) e Jon Dahl Tomasson. Técnico: Morten Olsen

FRANÇA: Fabien Barthez; Vincent Candela, Lilian Thuram, Marcel Desailly (Capitão) e Bixente Lizarazu; Patrick Vieira (Johan Micoud), Claude Makélélé, Sylvain Wiltord (Youri Djorkaeff ) e Zinedine Zidane; Christophe Dugarry (Djibril Cissé ) e David Trezeguet. Técnico: Roger Lemerre

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Gols: Primeiro Tempo: Dennis Rommedahl (DIN), aos 22’; Segundo Tempo: Jon Dahl Tomasson (DIN), aos 22’
Cartões Amarelos: Christophe Dugarry (FRA), Christian Poulsen (DIN) e Niclas Jensen (DIN)

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