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O Comentarista do Futuro ícone blog O Comentarista do Futuro Ele volta no tempo para dar aos torcedores (alerta de!) spoilers do que ainda vai acontecer

Bate-volta — dia 2: a primeira vez dos africanos em Copa

Comentarista do Futuro vai a 1934 ver estreia do Egito na Itália e faz revelações sobre futuro das seleções do continente na maior competição do Futebol

As seleções da Holanda e do Senegal estarão em campo quando este cronista que vos escreve, queridos leitores e queridas leitoras de 1934, retornar ao seu lugar de origem no Tempo, em 2022, daqui a 88 anos, numa segunda-feira, 21 de novembro, em jogo pela 22ª Copa do Mundo – já então muito mais espetaculosa e badalada do que esta segunda edição em curso, na Itália. Sim, o Futebol vai crescer muito, se tornar o maior esporte do Planeta, e os times africanos vão deixar de serem tidos como ‘saco-de-pancada’, passando primeiramente a protagonizar ‘zebras’ (surpresas, derrotando equipes mais fortes e tradicionais) para depois, enfim, conquistarem o respeito e o temor dos adversários. Não se iludam, portanto, com a derrota de ontem do Egito para a Hungria (4 x 2), que mandou de volta pra casa, já na estreia, o primeiro selecionado da África a disputar uma Copa do Mundo.

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Até 2022, ainda não terão conquistado o título, mas será costumeira a presença de até cinco nações ‘afro’ – acostumem-se com esse termo – na competição, como nesta que se inicia no futuro, no Catar, que contará com Camarões, Gana, Marrocos, Senegal e Tunísia. Depois de ontem, vão demorar a conseguir novamente vaga, somente em 1970, com Marrocos, mas até 2022 serão 13 os países africanos que, além do Egito (que voltará em 1990) e do Marrocos (de novo em 1986, 1994, 1998 e 2022), já terão se classificado para a disputa:

– Zaire, que no futuro se chamará Congo (1974);
– Tunísia (1978, 1998, 2002, 2006 e 2022);
– Argélia (1982, 1986, 2010 e 2014);
– Camarões (1982, 1990, 1994, 1998, 2002, 2010, 2014 e 2022);
– Nigéria (1994, 1998, 2002, 2010 e 2014);
– África do Sul (1998, 2002 e 2010);
– Senegal (2002, 2018 e 2022);
– Costa do Marfim (2006, 2010 e 2014)
– Angola (2006)
– Gana (2006, 2010, 2014 e 2022)
– e Togo (2006).

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Se tiver bolão sobre isso, pode apostar! Faço questão de registrar que, ontem, o Onze egípcio não fez feio, longe disso, criando dificuldades para os húngaros. Aviso ao todos, queridos leitores e queridas leitoras de 1934, que passaremos anos ouvindo previsões histriônicas do tipo “a África é o futebol do futuro!”, mas com o pé no chão – na bola – o que posso garantir sobre o Amanhã é que as participações africanas serão cada vez mais competitivas e empolgantes, sempre apresentando um futebol voltado ao ataque, alegre e atrevido… Um futebol feliz! Em especial a campanha de 2002, quando se dará o melhor resultado do Continente em Mundiais, um sétimo lugar, caindo nas quartas-de-final (até então, não terão passado das oitavas), do mesmo Senegal que espero assistir no meu retorno ao Século 21. Daí não resistir à tentação de deixar aqui, nesta resenha, pequeno verso de minha autoria como sugestão para algum compositor brasileiro do futuro: “Deve ser legal ser negão no Senegal!”. E aí? Que tal? (Ih! Rimou de novo…)

PARA RELEMBRAR GRANDES MOMENTOS DE SELEÇÕES AFRICANAS EM COPAS

PARA VER LANCES DO JOGO (REMAKE DIGITAL)

FICHA TÉCNICA

HUNGRIA 4 x 2 EGITO
Competição: Copa do Mundo de 1934
Data: 27 de maio de 1934 (domingo)
Horário: 16h30 (horário local)
Local: Estádio Giorgio Ascarelli, em Nápoles, Itália
Público: 9 mil espectadores
Juiz: Rinaldo Barlassina (ITA)
HUNGRIA:  Antal Szabó ; László Sternberg, Gyula Futó, Gyula Lázár e György Szucs; István Palotás, Jeno VinczeQ, Géza ToldiQQ; Gábor
Szabó, Imre Markos e Pál TelekiQ
Técnico: Ferenc Nadas (HUN)
EGITO: Mustafa Mansour. Ali El Sayed, Sharli Hamidu, Mokhtar El Tetch, Mustafa Taha, Hassan El-Far, Ismail Rafaat, Mohamed Latif,
Hassan Ragab, Mohammed Hassan e Abdel Fawzi
Técnico: James McCrae (Escócia)

Gols: Primeiro Tempo: Teleki, aos 9′; Todi, aos 25′; Fawzy, aos 27′; Segundo Tempo: Vincze, aos 9′; Todi, aos 16′; e Vincze, aos 22′

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