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Abel Ferreira pede desculpas por fala xenofóbica

Treinador do Palmeiras se perdoou com comunidade indígena após associar um coletivo desorganizado a uma “equipe de índios”

Por Da redação |
Abel tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista - Cesar Greco/Palmeiras

Abel tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista - Cesar Greco/Palmeiras

Abel Ferreira emitiu um pedido de desculpas em suas redes sociais após fazer um comentário visto como xenofóbico após a vitória do Palmeiras sobre o Atlético Goiniense, pelo Campeonato Brasileiro. Ele reconheceu ter cometido um erro ao usar a expressão “equipe de índios” ao falar sobre a organização do time durante coletiva imprensa

“Repudio toda e qualquer forma de preconceito e discriminação. Infelizmente, há expressões que continuamos a perpetuar sem que nos debrucemos sobre o seu conteúdo. Errei ao usar uma dessas expressões na coletiva de imprensa. Reconheço que palavras têm poder e impacto, independentemente da intenção. Devemos todos questionar, pensar e melhorar todos os dias. Peço desculpa a todos e, em especial, as comunidades indígenas”, disse a nota de Abel Ferreira.

A fala do português aconteceu em um contexto de análise sobre seu time. Citando a importância de Aníbal Moreno no equilíbrio da equipe, ele associou o termo “equipe de índios” a um time desorganizado taticamente.

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“Aníbal tem uma dinâmica muito boa e por isso queríamos muito esse jogador. Eu diria que ele é o equilíbrio, o pêndulo da nossa equipe. Porque isso não é uma equipe de índios. Há uma organização e dentro dessa organização há liberdade para eles criarem, para se ligarem e há princípios de jogo que nós temos, um deles é o equilíbrio, e o Aníbal é um desses pêndulos, esse motorzinho, que não só tem como tarefa ser a primeira cobertura, como também ligar jogo e pôr a equipe a jogar”, discorreu o técnico.

A Lei Federal 7.716/89, conhecida como Lei do Racismo, que abrange também a xenofobia, estipula que “serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

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