A mãe de Jules Bianchi – que sofreu grave acidente no GP do Japão – deu uma rápida entrevista nesta sexta-feira à tevê francesa RTL e agradeceu o apoio que o filho de 25 anos vem recebendo dos médicos do Hospital Geral de Mie, no Japão. Christine, no entanto, deu a entender que sofre pressão para não comentar o acidente de Jules. “Não posso dizer nada sobre as críticas ao acidente. Algumas pessoas dizem coisas para fugir de suas responsabilidades.”
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Christine não afirmou se recebeu ordens para não comentar o acidente, mas não negou. “A Fórmula 1 é um negócio.” No início da semana, o pai de Jules, Philippe, falou sobre o estado de saúde do piloto ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport. Ele detalhou a seriedade das lesões do filho e o drama que a família vive desde o dia do acidente. “A situação é desesperadora. A cada ligação que recebemos, sabemos que pode ser o hospital dizendo que Jules morreu. Mas ele não vai desistir, tenho certeza. Posso notar isso nele, e acredito”, disse o pai do piloto.
“No início, os médicos nos falaram que as primeiras 24 horas seriam cruciais. Depois, virou 72 horas, e agora ainda estamos aqui, com Jules lutando”, disse Philippe, na terça-feira. Os pais de Jules viajaram da França ao Japão um dia após o acidente para acompanhar a recuperação do filho. No último final de semana, os irmãos, Tom e Melanie Bianchi, também se juntaram a eles. Jules está internado desde o dia 5 de outubro, quando sua Marussia se chocou, a mais de 200 km/h contra o um guindaste que retirava a Sauber de Adrian Sutil que havia batido uma volta antes. De acordo com os boletins médicos, Bianchi sofreu uma lesão axonal difusa e segue em estado crítico, porém estável.
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Yas Marina |
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1. Novos motores V6 turbinados
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(Darrian Traynor/Getty Images/)
Em 2013, os motores V8, de 2.4 litros, com cerca de 760 cv, conseguiam um adicional de 80 cv durante seis segundos a cada volta com o auxílio do sistema de recuperação de energia cinética (Kers). Os novos motores V6 turbinados, de 1.6 litro, produzirão cerca de 600 cv, mas com dois novos sistemas – ERS-K, que converte a energia cinética da desaceleração em energia elétrica; e ERS-H, que converte o giro da turbina em eletricidade – darão adicional de 160 cv por 33 segundos a cada volta. E em 2013 os pilotos podiam usar até oito motores numa temporada, mas agota o limite são de cinco. no ano.
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2. Escapamento único e centralizado
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(Mark Thompson/Getty Images/)
Antes, os carros possuíam dois canos de escapamento, mas agora será apenas um, centralizado, num local mais alto e na asa traseira. A mudança afeta as equipes que utilizavam o fluxo de gases do duplo escapamento para melhorar o desempenho aerodinâmico.
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3. Chassi e nariz reduzidos
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(Mark Thompson/Getty Images/)
Por motivos de segurança, a altura do chassi do carro foi reduzida de 625 milímetros para 525, e a do nariz de 550 milímetros para 185. A medida serve para diminuir a chance de os carros decolarem em colisões com pneus de outros veículos durante as corridas. Os pilotos também devem sentir a mudança – seus pés estarão 100 milímetros mais baixos do que em 2013. A novidade mudou drasticamente o design dos carros nesta temporada.
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4. Aumento do peso mínimo do carro mais o do piloto
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(Andrew Hone/Getty Images/)
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O peso mínimo do carro somado ao do piloto aumentou de 642 para 690 quilos. A medida serve para compensar o aumento do peso do novo motor e de seus sistemas associados. Alguns pilotos acreditam que a regra dê mais vantagens aos corredores mais baixos (e mais magros).
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5. Asa traseira menor
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(Mark Thompson/Getty Images/)
O local onde a asa traseira fica localizada será 20 milímetros menor. Além disso, a asa menor da base, embaixo do aerofólio foi abolida, e a aba do DRS (sistema de redução de arrasto, que auxilia nas ultrapassagens) terá uma abertura de 6,5 centímetros, contra 5 do ano passado. Assim, haverá menos pressão aerodinâmica, aumentando a tendência de derrapagem traseira.
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6. Asa dianteira mais estreita
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(Mark Thompson/Getty Images/)
A asa dianteira ficou mais estreita, passou de 1.800 milímetros, em 2013, para 1.650 milímetros. A mudança serve para garantir a segurança na região da cabeça dos pilotos em possíveis acidentes. A redução muda o projeto de aerodinâmica dos carros.
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7. Limite de combustível
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(Andrew Hone/Getty Images/)
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Em 2013, sem um limite, os carros utilizavam, em média, 160 quilos de combustível por corrida. Nesta temporada, só será permitido o uso de 100 quilos em cada GP. As equipes terão de encontrar estratégias para usar o combustível e torná-lo o mais eficiente possível.
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8. Câmbio com relaçao de marchas fixa
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(Paul Gilham/Getty Images/)
O câmbio passou das sete marchas do ano passado para oito, e os pilotos só poderão mudar a relação de marchas uma vez na temporada, para uma eventual correção – até 2013, eram permitidas regulagens de relação de marchas para cada tipo de pista. Cada piloto também terá de utilizar a mesma caixa de câmbio em pelo menos seis corridas consecutivas.
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1. Fernando Alonso (Ferrari)
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(AFP/)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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2. Lewis Hamilton (Mercedes)
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(Rodrigo dos Anjos/AgNews/)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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3. Jenson Button (McLaren)
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(Mark Thompson/Getty Images/)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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4. Sebastian Vettel (Red Bull)
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(Ivan Pacheco/)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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5. Nico Rosberg (Mercedes)
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(Marcelo del Pozo/Reuters/)
11 milhões de euros (36 milhões de reais)
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6. Kimi Raikkonen (Ferrari)
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(Roman Rios/EFE/)
10 milhões de euros (32 milhões de reais)
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7. Felipe Massa (Williams)
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(Divulgação/)
4 milhões de euros (13 milhões de reais)
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8. Daniel Ricciardo (Red Bull)
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(Mark Thompson/Getty Images/)
2,5 milhões de euros (8 milhões de reais)
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9. Sergio Pérez (Force India)
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(Clive Rose/Getty Images/)
2 milhões de euros (6,5 milhões de reais)
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10. Romain Grosjean (Lotus)
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(Ivan Pacheco/)
1,5 milhão de euros (4,9 milhões de reais)
As equipes e pilotos
Equipe |
Pilotos |
Red Bull |
Sebastian Vettel (Alemanha) |
Daniel Ricciardo (Austrália) |
Ferrari |
Fernando Alonso (Espanha) |
Kimi Raikkonen (Finlândia) |
McLaren |
Jenson Button (Grã-Bretanha) |
Kevin Magnussen (Dinamarca) |
Lotus |
Pastor Maldonado (Venezuela) |
Romain Grosjean (França) |
Mercedes |
Nico Rosberg (Alemanha) |
Lewis Hamilton (Grã-Bretanha) |
Sauber |
Esteban Gutiérrez (México) |
Adrian Sutil (Alemanha) |
Force India |
Nico Hulkenberg (Alemanha) |
Sérgio Pérez (México) |
Williams |
Felipe Massa (Brasil) |
Valtteri Bottas (Finlândia) |
Toro Rosso |
Daniil Kvyat (Rússia) |
Jean-Eric Vergne (França) |
Caterham |
Andre Lotterer (Alemanha) |
Marcus Ericsson (Suécia) |
Marussia |
Jules Bianchi (França) |
Max Chilton (Grâ-Bretanha) |
(Com agência Gazeta Press)
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